va do artista, Pilar, cedeu um terreno e di-nheiro para a constru
o do pr
dio sede. At
hoje, est
sendo feita a cataloga
o do trabalho de Mir
Museu de Paris prepara
mostra em conjunto com
Bienal de S
o Paulo
o Paulo, 16/10 (AE) - O di-retor do Museu de Artes da
-frica e da Oceania de Paris, o franc
s Jean-Hubert Martin, est
em S
o Paulo para acer-tar detalhes com a Funda
o Bienal de S
o Paulo sobre o projeto que realizar
para a pr
xima Bienal de S
o Paulo. A mostra, que acontecer
entre outubro e dezembro do ano que vem, contar
na pr
xi-ma edi
o com a colabora
o de seis curadores internacio-nais, entre eles Martin, que es-colher
o artistas de seis re-gi
es do planeta para a exposi-
o especial intitulada Univer-salis.
Em entrevista realizada hoje no pr
dio da Funda
o Bienal, Martin, que
respons
vel pela escolha dos artistas da
frica e da Oceania, disse que sua curadoria dar
prefer
ncia a artistas maduros e com trajet
-rias mais longas. "A produ
de arte africana e da Oce
pouco conhecida e por isso penso ser mais interessante trazer ao Brasil artistas com um trabalho j
estabelecido", disse.
Martin comentou a tem
tica da pr
xima Bienal, A Desmateria-liza
o da Arte no Fim do Mi-l
nio, com entusiasmo. "O te-ma proposto
para mim apai-xonante", disse. "O tema impli-ca o conhecimento da moder-nidade da arte ocidental, mas s
o raros os artistas africanos ou da Oceania que lidam com o tema", explicou.
Martin acredita que gra
as ao conceito ser
poss
vel compa-rar
rar as atividades tradicionais de outras culturas com a des-materializa
o ocorrida na arte ocidental.
Nascido em Estrasburgo, na Fran
a, em 1944, Martin foi conservador do Museu Nacio-nal de Arte Moderna de Paris, conservador do Pal
cio de Tokyo e do Centro Georges Pompidou, em Paris. Entre as diversas exposi
es que reali-zou destacam-se Man Ray, Al-berto Burri, Francis Picabia, Paris-Moscou.
Uma de suas mais conhecidas exposi
es foi a grande mostra intitulada Magiciens de la Ter-re, em 89, feita em comemora-
o ao bicenten
rio da Revolu-
o Francesa, e que modificou o panorama das artes pl
sticas contempor
neas. Martin pre-tendeu com esta exposi
o re-tirar os artistas de continentes como
frica e Oceania dos museus de antropologia e lev
-los para os museus de arte contempor
nea. "Desde mea-dos dos anos 80 venho tentan-do colocar em p
de igualdade os artistas que lidam com uma arte dita religiosa ou m
gica, como os africanos, e os artis-tas com uma produ
o concei-tual e de instala
es, vista na Am
rica", diz.
Martin vem nos
ltimos anos tentando
tentando restabelecer o equil
-brio entre o que se costuma chamar de arte folcl
rica e ar-te erudita.
"As confus
o muitas. O importante
identificar o real poder de cria
o dos atistas."
Imagem de Aleijadinho
roubada em 69
encontrada na casa de
dico
Renato Lombardi, S
o Paulo, 18/10 (AE) - A Pol
cia Federal come
ou a investigar os anti-qu
rios e colecionadores de ar-te de S
o Paulo em busca de imagens furtadas das igrejas de Ouro Preto e de outras ci-dades
dades hist
ricas de Minas Ge-rais. Uma lista com mais de 30 nomes de imagens foi encami-nhada
PF paulista no m
s passado e, na tarde de ontem (17), no primeiro endere
o visi-tado pelo delegado M
rio Ike-da, da Delegacia Fazend
ria, em Cerqueira C
sar, regi
o dos Jardins, foi encontrada a imagem de Nossa Senhora das Merc
s, obra de Aleijadinho, furtada em Ouro Preto em 1969.
A imagem, tombada pelo Patri-m
nio Hist
rico de Ouro Preto, estava no apartamento 901 da Alameda Santos 1126, resid
n-cia do m
dico Ant
nio Carlos Kfouri,
Kfouri, diretor do Hospital do Cora
o, e que se encontra nos Estados Unidos em viagem de trabalho. O dentista Jos
Roberto Kfouri, irm
o do m
-dico, disse ao delegado Ikeda que a imagem de Nossa Se-nhora das Merc
s foi compra-da por Ant
nio Carlos, que sempre ignorou o tombamento e tem inclusive o t
tulo de pos-se. "Ele contou que o irm
o adquiriu a imagem h
muitos anos, declarou no Imposto de Renda e tem o dep
sito banc
-rio feito na conta de quem a vendeu, pois o m
dico se preo-cupa com as obras que compra para evitar qualquer problema", adiantou
adiantou o policial federal. A queixa do furto, segundo o pre-feito Angelo Oswaldo, de Ouro Preto,
de 1969.
dico
antiqu
rio e volta-r
o Paulo no dia 9 de no-vembro. Os policiais foram ao apartamento com mandado de busca judicial e apreens
o ex-pedido pela Justi
a Federal. O delegado Ikeda apreendeu a imagem de Nossa Senhora das Merc
s, mas decidiu deposit
-la em nome do irm
o do m
di-co e deix
-la no pr
prio apar-tamento at
que ele volte da viagem.
"Vamos ver os documentos que ele disse ter da compra para
para depois decidir pela instau-ra
o ou n
o de inqu
rito", afirmou. O policial pretende entrar em contato com anti-qu
rios e saber como en-contrar a melhor maneira de embalar a imagem para que seja levada at
Ouro Preto.
A imagem, esculpida em ma-deira
de valor incalcul
vel, segundo Ikeda. Tem 1,5 metro de altura e faz parte da rela
o de outras obras furtadas das i-grejas mineiras nos
ltimos anos. "O nosso objetivo, com as informa
es que recebe-mos,
encontrar as obras le-vadas das igrejas mineiras e que estariam sendo vendidas ou
ou expostas em S
o Paulo", salientou Ikeda.
O prefeito de Ouro Preto reve-lou
cia Federal que deze-nas de queixas foram apresen-tadas
cia e lembrou que em 1973 ladr
es entraram du-rante a madrugada na Matriz de Nossa Senhora do Pilar, uma das mais tradicionais da cidade, e levaram dezenas de objetos sacros.
Angelo Oswaldo relatou que todas as comunica
es feitas
cia Civil, de Minas Gerais, s
o encaminhadas
cia Federal para que investigue nas principais cidades do Pa
Casti
ais - A Pol
cia Civil n
o tem
tem pistas para localizar os oito casti
ais portugueses furtados da Catedral da S
no m
s pas-sado.
Foi a segunda vez que os la-dr
es entraram sem que os guardas de seguran
a, contra-tados pela catedral, notassem. H
dois anos, quando do pri-meiro furto, os investigadores conseguiram recuperar os cas-ti
ais depois de den
ncia feita por telefone. Um homem deu o endere
o de um antiqu
rio da Zona Sul onde os reparos esta-vam sendo feitos.
A pol
cia suspeita que os auto-res deste segundo furto sejam os mesmos.
Curador italiano
realizar
dois projetos
para a Bienal de 96
o Paulo, 19/10 (AE) - O cr
-tico de arte e curador indepen-dente italiano Achille Bonito Oliva vai realizar dois projetos para a pr
xima Bienal de S
o Paulo, que acontecer
entre outubro e dezembro de 96. Ho-je (19) na Funda
o Bienal de S
o Paulo Oliva falou sobre o projeto Decomposi
o - Artis-tas em Di
spora, que reunir
trabalhos de sete artistas da Europa Ocidental. O outro pro-jeto ser
sobre o grupo Fluxos.
Cinco importantes artistas do Fluxos, entre eles Nam June Paik,
Paik, Yoko Ono e Wolf Vostell v
o compor o projeto. "Preten-do criar uma mostra que gire em torno do tecido antropol
gi-co da cultura brasileira", disse Bonito Oliva.
O grupo Fluxos
um movi-mento alternativo surgido no in
cio dos anos 60 que n
o fre-quentou museus e galerias.
o respons
vel por v
rias expres-s
es art
sticas atuais. Uma de suas principais caracter
sticas
a diversidade de linguagens com as quais trabalham os ar-tistas.
blico brasileiro teve opor-tunidade de conhecer o Fluxos em 83 quando trabalhos dos artistas
artistas foram mostrados no segmento hist
rico da Bienal de S
o Paulo. Em 93 o Museu de Arte Contempor
nea de S
o Paulo realizou uma exposi-
o sobre o grupo.
John Cage, que foi professor na New School for Social Re-search em Nova York, deu au-la para muitos artistas que se envolveram com o Fluxos. Por isso
considerado o pai espiri-tual da manifesta
o art
stica. Oliva pretende que os artistas criem suas obras aqui no Brasil e que fa
am uma viagem antropol
gica pelo Pa
s. "Ser
uma interven
o espec
fica", disse.
Sobre
Sobre os sete artistas que re-presentar
o a Europa Ociden-tal, Oliva n
o quis adiantar ne-nhum nome. Disse apenas que trabalhar
com artistas de lin-guagens diversas como a v
-deoinstala
o, a literatura, o teatro. Oliva frisou que o que interessa s
o as obras que tra-r
a Bienal e n
o os artistas.
xima Bienal de S
o Pau-lo contar
com a parti-cipa
o de Oliva mas tamb
m com a de outros cinco curado-res estrangeiros que ser
o res-pons
veis pela escolha de ar-tistas de diferentes regi
es do planeta. Oliva considera a de-cis
o da Funda
o Bienal im-portante
portante para a consolida
o deste evento como um dos mais importantes da atualida-de. Para ele a Bienal de Vene-za est
com uma forma des-gastada de organiza
o. "A Bienal de S
o Paulo est
reali-zando um modelo avan
ado de exposi
o", disse.
Aos 56 anos, Oliva
um dos mais importantes cr
ticos de arte europeus. Idealizador da Transvanguarda, foi ele quem deu in
cio a mostra de artistas jovens na Bienal de Veneza, o Aperto, em 1980. Em 93 ele foi o curador-geral da 45
edi-
o da Bienal de Veneza, uma mostra de caracter
stica transnacional
transnacional e multicultural. Interessado em arte brasileira, Oliva
um dos pouco cr
ticos estrangeiros que conhece de forma mais abrangente a pro-du
o contempor
nea brasilei-ra.
Ouro Preto far
festa
para receber imagem de
Aleijadinho roubada
Evaldo Magalh
es, Belo Hori-zonte, 19/10 (AE) - A popula-
o de Ouro Preto, cidade his-t
rica a 90 quil
metros de Belo Horizonte, prepara uma grande festa para receber de volta a imagem de Nossa Senhora das Merc
s, roubada em 1969 de uma
uma de suas 13 igrejas tomba-das pelo Patrim
nio Hist
rico Nacional. A imagem foi recu-perada pela Pol
cia Federal ter
a-feira, na casa do m
dico e colecionar paulista Ant
nio Carlos Kfouri, no bairro dos Jardins. ``Todo santo
devida-mente comemorado em Ouro Preto e, neste caso, n
o deve-r
ser diferente'', disse o pre-feito
ngelo Oswaldo.
O padre Jos
Feliciano Sim
es, de 63 anos, p
roco da Igreja do Pilar e uma dos maiores es-pecialistas em arte sacra do Pa
s, prop
s a cria
o na cida-de de um ``Museu de Pe
as Roubadas'' t
o logo a imagem seja
seja devolvida. ``N
o sabemos ainda se a Nossa Senhora das Merc
s encontrada em S
o Paulo
a leg
tima, esculpida por Ant
nio Francisco Lisboa, o Aleijadinho'', afirmou o pa-dre.
``Mas, se for, podemos inaugu-rar o museu com ela e ver se, assim, estimulamos outros co-lecionadores do Pa
s e do mun-do a devolverem as cerca de 300 pe
as levadas de Ouro Preto nos
ltimos 30 anos, em mais de 40 furtos'', acrescen-tou. O valor da imagem aut
n-tica, de acordo com o padre Si-m
bastante superior ao declarado no Imposto de Ren-da
da por Ant
nio Carlos Kfouri, diretor do Hospital do Cora
o de S
o Paulo. ``Se verdadeira, essa pe
a vale de R$ 15 mi-lh
es a R$ 20 milh
es, e n
o R$ 1 milh
o, como ele disse'', ressaltou.
ncia - O p
roco da Igreja do Pilar afirmou que ele e ou-tros ``defensores'' da arte sac-ra de Ouro Preto t
m feito vi-sitas constantes
regi
o dos Jardins, em S
o Paulo, onde
grande a concentra
o de anti-qu
rios, para tentar localizar o-bras sacras roubadas na cida-de. ``Posso dizer com seguran-
a que 40% da arte m
vel bar-roca de Minas est
hoje em S
o Paulo e que 70% das pe-
o fruto de roubos'', afir-mou.
cerca de dez anos, o pr
-prio Sim
es esteve na capital paulista anomimamente - com barba e roupas esportivas - e identificou nos antiqu
rios dos Jardins diversas pe
as tiradas do acervo de uma igreja de S
o Del Rey. ``Nesta
poca, lembro-me de ter ouvi-do o nome Kfouri, citado agora pela Pol
cia Federal'', disse o p
roco, respons
vel, desde 1980, pela recupera
o de mais de 600 objetos furtados de igrejas e museus mineiros.
Ele contou que o roubo que mais
mais o atormenta, at
hoje,
o ocorrido em 1973, na matriz de Nossa Senhora do Pilar. Na madrugada de 2 de setembro daquele ano, ladr
es levaram 16 pe
as do Triunfo Eucar
sti-co, de valor hist
rico incalcul
-vel e datadas da inaugura
o da igreja (1733). Nenhum dos objetos foi encontrado. Incan-s
vel, por
m, o padre Sim
es manda publicar nos principais jornais do Pa
s religiosamente, em todo 2 de setembro, ``lembretes'' sobre o crime. ``E tamb
m toco os sinos da igreja sempre que recebo not
cias de novos furtos'', disse.
Itamaraty faz exposi
pensando no Museu
Federal de Bras
nia Monteiro, Bras
lia, 21/10 (AE) - O Pal
cio do Itamaraty est
fazendo a exposi
o "Co-le
es de Bras
lia", que re
ne cerca de 150 obras de C
ndido Portinari, Di Cavalcanti, Iber
Camargo, Alfredo Volpi, Guignard e Tarsila do Amaral, entre outros artistas. Segundo o Minist
rio da Cultura, que est
organizando a exposi
o, este
o primeiro passo para a forma
o do acervo do futuro Museu Federal de Bras
A exposi
o est
sendo feita com telas, gravuras e escultu-ras
ras selecionadas do acervo do Banco do Brasil, do Banco Central e da Caixa Econ
mica Federal. As obras foram esco-lhidas entre mil trabalhos, adquiridos por esses bancos, em grande parte como paga-mento de d
vidas de empr
sti-mos ou de empresas liquida-das.
O futuro Museu Federal, que acolher
as obras apresenta-das na Cole
es de Bras
lia, dever
fazer parte de um con-junto cultural que est
sendo elaborado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Al
m do museu, o conjunto cultural ser
compos-to ainda de uma biblioteca e um
um arquivo.
Entre as obras expostas, est
o 12 quadros de Di Cavalcanti, dez de C
ndido Portinari e dois de Oscar Niemeyer. Todas as obras de Portinari fazem parte do acervo do Banco Central, que destinou 48 delas
exposi-
o. O acervo total da exposi-
o est
avaliado em R$ 9 mi-lh
MAM ser
reaberto
amanh
com mostra
Panorama da Arte
Brasileira Ge
rgia Lobacheff, S
o Paulo, 23/10 (AE) - De-pois de uma extensa reforma estrutural, o Museu de Arte Moderna
Moderna de S
o Paulo (MAM) ser
reaberto amanh
(24) com a 23
o da mostra Panorama da Arte Brasileira. A mostra, patroci-nada pela Price Waterhouse em comemora
o aos 80 anos da empresa no Brasil, j
tem os dois artistas ganhadores do pr
mio aquisi
o. Carlos Fajar-do e Jos
Resende receber
o cada um R$ 15 mil e suas o-bras integrar
o o acervo do MAM-SP e MAM-Rio, res-pectivamente.
A Price Waterhouse resolveu dar mais quatro pr
mios, est
-mulo, para os artistas Paula Trope, Rochelle Costi, Alex Cerveny
Cerveny e Eliane Prolik, todos na exposi
O Panorama aconteceu pela primeira vez em 1969 e desde ent
o se tornou a mais tradi-cional exposi
o do MAM. Com o objetivo de divulgar a arte contempor
nea, a exposi-
o foi a respons
vel, com os pr
mios de aquisi
o ofereci-dos pelos patrocinadores de cada edi
o, pela amplia
o e atualiza
o do acervo do MAM.
Este ser
o primeiro Panorama pensado a partir do trabalho de um curador convidado. Ser
tamb
m a primeira vez que a mostra viaja para o MAM do Rio.
Diferentemente dos anos ante-riores em que cada edi
o pri-vilegiava uma linguagem, o cu-rador desta edi
o, Ivo Mes-quita, realizou de fato um pa-norama da produ
o art
stica atual.
"Pretendi desenhar uma cena e mostrar as diversas produ
es no Brasil", disse.
ia que permeia a curado-ria de Ivo Mesquita
a transi-tividade que existe entre as di-versas linguagens atuais.
Existe hoje uma integra
o entre as artes pl
sticas e o tea-tro ou a arquitetura, entre a fo-tografia e a pintura, entre o de-senho
senho e a escultura.
Ivo Mesquita conta que a es-colha dos artistas e dos traba-lhos deu-se a partir do impacto de uma apresenta
o do espe-t
culo O Livro de J
, texto b
-blico adaptado e transformado em "uma das mais bem sucedi-das instala
es feitas no Pa
s" e apresentado no hospital Humberto I, hoje desativado.
A exposi
o necessaria-mente pretende apontar ten-d
ncias mas, segundo Ivo Mesquita, mostrar produ
es que contenham um esp
rito do tempo presente. Por isso Ivo incluiu dois programas de v
-deo. "Eles trazem para a expo-si
o um reconhecimento des-te meio expressivo como constitutivo e essencial na vi-sualidade contempor
nea", diz. No Programa Legal, estar
o em exibi
deoclips, filmes publicit
rios, document
rios. No Programa de Artista, o v
-deo
mostrado em suas possi-bilidades expressivas e em suas potencialidades como lin-guagem.
Entre os 38 artistas que partici-pam deste Panorama est
o Carina Weidle, curitibana que obteve grande visibilidade com fotografias de frangos crus de supermercado fazendo espor-tes. Carina utiliza um humor sutil
sutil nos trabalhos, que exibem uma heran
a do minimalismo. A francesa radicada no Brasil Courtney Smith realiza um tra-balho autobiogr
fico que tran-sita entre a pintura e o objeto e constr
i uma narra
o sobre o universo feminino. A carioca Beatriz Milhazes, que realiza uma pintura com elementos da arte popular como rendas e bordados. O paulista Vik Mu-niz, radicado em Nova York, que adota a simula
o como estrat
gia de seu trabalho. Ele constr
i imagens a partir de um emaranhado de linha e de-pois fotografa o resultado. Os trabalhos parecem desenhos ou
ou gravuras.
Completam a exposi
o os ar-tistas Rodrigo Andrade, Alex Cerveny, Paulo Climachauska, Rochelle Costi, Jos
Damasce-no, Carlos Fajardo, Rubens Mano, Jorge Margalho, Cildo Meireles, Arthur Omar, Eliane Prolik, M
rio Ramiro, Cristiano Renn
, Jos
Resende, Miguel Rio Branco, Daniel Senise, Paula Trope, Paulo Whitaker, e os artistas dos programas de v
a de Aleijadinho
roubada
transferida
para Museu de Arte
Sacra Cl
udia Fontoura, S
o Paulo, 25/10 (AE) - A escultu-ra de Aleijadinho furtada em Ouro Preto na d
cada de 60 e encontrada na semana passada pela Pol
cia Federal no aparta-mento de um colecionador foi apreendida e levada ontem (24) para o Museu de Arte Sacra, onde ficar
depositada at
decis
o judicial.
Sexta-feira, segundo o delega-do M
rio Ikeda, da Delegacia Fazend
ria da Pol
cia Federal, a pe
a ser
submetida a um exame de autenticidade. "Te-remos
remos uma especialista em ar-te sacra do Patrim
nio Hist
ri-co de Belo Horizonte e um pe-rito da Pol
cia Federal para fa-zer a verifica
o", disse. "A partir do parecer dos especia-listas, a Justi
a vai decidir o que ser
feito."
dico Ant
nio Carlos Kfouri, que comprou a imagem e a mantinha em seu aparta-mento nos Jardins, ainda est
nos Estados Unidos. Ele deve prestar depoimento na Pol
cia Federal assim que voltar ao Brasil. "Temos informa
es de que ele tem documentos que provam a compra", disse Ike-da.
O diretor do Museu de Arte Sacra, Jo
o Marino, informou que a pe
a est
bem guardada,
espera da decis
o da Justi
a. Marino disse ainda que a pe
uma "velha conhecida" e que sabia que fazia parte da cole-
o de Kfouri. Segundo ele, a imagem lhe foi emprestada em 1977 para uma exposi
o que organizou no Museu de Arte de S
o Paulo (Masp).
"Ela foi fotografada e reprodu-zida nos 3 mil cat
logos exibi-dos durante a exposi
o", con-ta. Para ele, Kfouri n
o sabia que a pe
a havia sido roubada. "Se quisesse esconder, n
o a colocaria em p
blico", decla-rou.
rou. "
estranho que ningu
m tenha reclamado nessa
poca."
O dentista Jos
Roberto Kfou-ri, irm
o do m
dico, disse
po-l
cia que Ant
nio Carlos sempre ignorou o tombamento da imagem de Nossa Senhora das Merc
s pelo Patrim
nio Hist
rico. Ele disse que o ir-m
o adquiriu a obra h
muitos anos e at
chegou a declarar a compra no Imposto de Renda e tem o dep
sito banc
rio feito na conta de quem a vendeu.
De volta - "N
o sei quem rou-bou ou vendeu essa pe
a ao senhor Kfouri e n
o me consta que Aleijadinho tenha trabalha-do em S
o Paulo em alguma
poca de sua vida", disse o pa-dre Sim
es, vig
rio da Par
-quia Nossa Senhora do Pilar, em Ouro Preto. Determinado a ter a imagem de Nossa Senho-ra das Merc
s de volta, o pa-dre espera a decis
o judicial para tomar provid
ncias. Ele informou que n
o sabe exata-mente em que ano a pe
a foi roubada, mas que foi
cia em 1969 para dar queixa da falta desta e de outras imagens e objetos furtados da igreja.
A expectativa do padre Sim
de que a imagem volte para Ouro Preto, onde ser
guarda-da com mais seguran
a do que era na
poca do roubo. "Te-mos
mos guardas e um invent
rio de todas as pe
as das igrejas como precau
o", afirmou. O padre est
disposto a recupe-rar todas as imagens e objetos sacros que conseguir. "Temos de assegurar nossa heran
a cultural." A imagem, esculpida em madeira, tem 1,5 metro de altura, e faz parte da rela
o de obras furtadas das igrejas mineiras nos
ltimos anos.
o de lixo vai virar
centro de artes pl
sticas
no Rio
Adriana Ferreira, Rio, 26/10 (AE) - Uma esta
o de lixo ser
"reciclada" e vai se transformar
transformar em um centro de artes pl
sticas para o Rio. A Funda
o Rioarte est
tirando do forno um projeto que prev
a constru
o do Centro de Ar-tes Pl
sticas H
lio Oiticica, que vai ocupar um terreno de 7 mil metros quadrados em Bo-tafogo, na Zona Sul do Rio, on-de funciona atualmente uma esta
o de transfer
ncia de li-xo da Comlurb. O local
privi-legiado: na frente de uma esta-
o de metr
. A prefeitura j
liberou os R$ 3,6 milh
es ne-cess
rios para a constru
o do pr
dio, que deve come
ar em dezembro deste ano.
Com a cria
o do Centro de Artes
Artes Pl
sticas H
lio Oiticica, projetado pelo Arch 5 Arquite-tos Associados, a prefeitura pretende valorizar a
rea. A entrada principal ser
pela Rua
lvaro Rodrigues e o acesso para estacionamento, pela Rua General Polidoro. De acordo com o coordenador do projeto e diretor-executivo da Rioarte, Ricardo Macieira, o novo pr
-dio poder
funcionar como uma vitrine da atividade cultu-ral da cidade. "Ter uma usina de lixo funcionando naquele lo-cal
algo inadequado nos dias de hoje e o Centro H
lio Oitici-ca servir
como um elemento reestruturador para o lugar", explica
explica Macieira.
Uma exposi
o permanente do acervo de H
lio Oiticica, que atualmente est
armazenado num apartamento, ficar
numa galeria com 1 mil metros qua-drados. A sala da mostra faz parte do setor p
blico no qual ainda funcionar
o uma galeria de exposi
o tempor
ria, um restaurante, um coffee shop e tr
s lojas. Haver
tamb
m um espa
o multim
dia para apre-senta
es de dan
a, teatro e v
deo. Para funcionar no se-gundo pavimento est
o previs-tos um ateli
coletivo e sete in-dividuais, al
m de um audit
rio e parte da administra
o. No terceiro
terceiro pavimento ficar
o instalados o setor de admi-nistra
o e de apoio
s ativida-des do espa
Mas o projeto n
ra por a
. Anexo ao pr
dio principal ha-ver
um outro, com tr
s apar-tamentos para receber artistas estrangeiros. Durante um tem-po m
nimo de seis meses os ar-tistas ficar
o hospedados nos lofts, dar
o workshops e parti-cipar
o de debates. Artistas brasileiros tamb
m passar
o um tempo no Exterior. Empol-gada com a inaugura
o do centro de artes, a presidente Eva Doris Rosental sonha alto: "H
uma aus
ncia de um centro
centro de refer
ncia de artes pl
sticas para o Rio", diz. Ela pretende que o centro seja um local para a discuss
o e produ-
o de arte. "Queremos reco-locar a cidade no circuito inter-nacional", completa.
Aqueles que participarem des-se conv
nio, realizado com consulados e que est
sendo chamado de "resid
ncia de ar-tista", dever
o doar uma pe
a para a Prefeitura do Rio. "A longo prazo, a cidade ficar
com um bom acervo de artes pl
sticas", contabiliza Macieira
alguns anos, deixou de fumar? A paix
o pelo teatro.
Sua vida nos palcos come
ou aos quatro anos de idade, atuando com os pais em teatro de variedades, na Espanha. Natural de Barcelona, chegou ao Rio de Janeiro em 1919. Antes, atuou em Manaus e Recife com a Companhia de Operetas Aida Arce, com a qual foi para a Cidade Maravi-lhosa. Fez teatro de revista no Teatro Phoenix e no Teatro S
o Jos
. Trabalhou em opere-tas na d
cada de 30 e traba-lhou em com
dias. A seguir, foi contratada pela R
dio Na-cional, onde trabalhou durante duas
duas d
cadas, n
o deixando de participar de excurs
es tea-trais.
Adaptou-se rapidamente ao r
-dio como atriz de radionovelas, experi
ncia da qual tinha gran-des recorda
es. Aquela que costumava dizer que o melhor presente do ator
o aplauso e que casa vazia n
o a desani-mava, se superava e tentava fazer o m
ximo para agrade-cer a presen
a dos que sa
am de casa para assistir a uma pe-
a de teatro. Lembrava que o r
dio tinha sido uma grande es-cola. "A voz tem de dar o to-que exato do personagem: bom ou mau, velho ou mo
o, alegre ou
ou triste..." A m
e costumava ler os textos para que ela os decorasse. Continuava tendo uma mem
ria prodigiosa. Os pais nunca a elogiaram. Quan-do muito diziam: "
...estava bom, mas podia ser melhor."
Ao sair do r
dio, excursionou em Bel
s e Salva-dor com "A Dama do Camaro-te", sob a dire
o de Amir Haddad, sendo depois contra-tada pela TV Globo, onde co-me
ou com a novela "Uma Rosa com Amor". Sempre fez com
dias, tendo como
nica exce
o o seu papel em "A Casa de Bernarda Alba", de Garcia Lorca.
Em 1966, voltou a fazer teatro de revista. Lembrava o tempo do Estado Novo, quando a censura era severa, "mas Ge-t
lio gostava que brincassem com ele no palco, caricaturan-do as suas `rasteiras', chegan-do a ir aos camarins cumpri-mentar os atores, pois era grande freq
entador de tea-tro."
Segundo ela, o "caco", a atua-
o improvisada, sempre foi um recurso v
lido para os ato-res. "Embora muita coisa tenha mudado, a improvis
o sempre existiu. Somos obrigados a improvisar e,
s vezes, at
isso
uma experi
ncia para que o espet
espet
culo continue.
Por isso acho justa a luta para que se mantenha esse direito dos atores."
Entre os filmes, lembrava "To-da nudez ser
castigada", de Nelson Rodrigues. A pequena Brieba recebeu ao longo de sua vida muitas homenagens, mas a que mais a sensibilizou foi inegavelmente o Pr
mio Moli
re, pela sua interpreta
o na pe
a "Caixa de Sombras", de Michael Cristofer. Pe
a so-bre a morte, mas com uma mensagem positiva que tocava a plat
ia e inspirava as pessoas a viver melhor. Brieba in-terpretava uma velhinha paral
-tica,
tica, sem diversos
os, e so-brevivendo gra
as aos in
me-ros aparelhos artificiais que usava, mas que ainda vivia com grande esperan
as de reencontrar uma filha que n
o via h
longos anos. Na pe
a, dirigida por Emilio di Biasi, ela permanecia presa a uma ca-deira de rodas.
Na televis
o, interpretou a per-sonagem chamada "Dona Ma-ria Pequena", em "A Casa Fant
stica", levada ao ar pela TV Tupi de Televis
o. Em 1980, ela foi atropelada por um carro em alta velocidade, que a atirou longe e fugiu sem ser identificado. Ela sofreu fratura exposta
exposta da t
bia e do per
nio e deslocamento da bacia. Ap
s interven
o cir
rgica na Casa de Sa
de Santa L
cia, ela se recuperou.
Aos 88 anos, ela costumava di-zer: "Sei que sou apenas uma atriz mediana, que sabe o seu lugar. Sou apenas uma atriz que tem o seu valor natural, mas
claro que sou uma a-triz."
Cidad
do Rio de Janeiro, t
tulo outorgado pela Assembl
ia Le-gislativa do Rio de Janeiro, manteve seu
nimo intacto at
ltimo momento. Nos piores momentos, tinha uma for
a enorme para sobrepujar os obst
culos
culos que a vida imp
e. Brieba dan
ava, cantava, sa-pateava, nunca recusando tra-balho. Combativa, protestou contra o fim do grande est
dio de novelas da R
dio Nacional. Quando recebeu a homenagem da Assembl
ia, disse: "Sinto-me muito bem no Brasil, no Rio, onde vivem meus amigos.
Obrigada, muito Obrigada."
Em mar
o de 1992, esteve em S
o Paulo com a pe
a "Por Falta de Roupa Nova, Passei o Ferro na Velha", contando a hist
ria de uma fam
lia de clas-se m
dia dependente da pen-s
o do INSS que a sogra rece-be. O espet
culo ficou em car-taz
taz durante tr
s aos no Rio de Janeiro. Na ocasi
o, ela disse: "...Se pudesse escolher, queria morrer no palco, trabalhando. S
que nessas coisas a nossa vontade n
o vale, n
Henriqueta Brieba deixa um fi-lho
nico, S
rgio, contador, com quem morava num apar-tamento simples no bairro da Urca, no Rio de Janeiro, junta-mente com a nora Lu
sa e os netos Jo
s e M
nica. Brieba era vi
va de Jo
o Lo-pes Mattos, um ator portugu
s com quem foi casada durante 38 anos. Sentia saudades dele e dos pais, tamb
m atores.
Brasil poder
receber
exposi
o de Henri
Matisse
Rio, 19/09 (AE) - Um dos maiores pintores da Fran
a, Henri Matisse (1869-1954), poder
ter uma exposi
o, pela primeira vez, no Brasil. O dire-tor do Museu Matisse, em Ni-ce, Xavier Girard, est
no Rio, desde de domingo, visitando museus e centros culturais pa-ra encontrar um espa
o ideal que abrigue a mostra. Girard ficar
no Bras
o pr
ximo domingo na tentativa de en-contrar um lugar que se ade-que
s exig
ncias para a mon-tagem de uma exposi
o desse porte.
porte. Segundo Girard, o local dever
ter uma boa seguran
a, uma boa luminosidade, condi-
es ideais de umidade e um espa
o arquitet
nico que valo-rize as obras.
O diretor do Museu Matisse acredita que dentro de tr
s anos a exposi
o dever
che-gar ao Brasil. "Para preparar uma mostra de um grande mestre como Matisse, quando ser
necess
rio adquirir epr
s-timo de obras com outros mu-seus e cole
es particulares, n
poss
vel faz
-lo em me-nos tempo", disse. Girard, que est
no Rio a convite do Adido Cultural do Consulado franc
s, Romaric
Romaric Sulger-Buel, est
em-polgado com a possibilidade e realizar uma exposi
o de Ma-tisse no Brasil: "Seria um acon-tecimento hist
rico. As obras de Matisse nunca estiveram na Espanha, Portugal e nos pa
ses da Am
rica Latina", disse.
Pinturas, desenhos e escuturas far
o parte do conjunto de o-bras a ser exposto no Brasil. "Em geral as pinturas s
o privi-legiadas.
Mas para Matisse, por
m, os desenhos t
m a mesma digni-dade as pinturas. Por isso, ac-redito que
mais interessante diversificar no acervo a ser mostrado", explicou Girard. Al
m de Rio, a exposi
o tam-b
m dever
ser exibida em S
o Paulo e no M
xico.
Caixa em est
tua guarda
moedas e jornais do
cio do s
culo
Rio, 21/09 (AE) - Uma caixa de cobre contendo jornais e moedas de ouro do in
cio do s
culo foi encontrada ontem (20)
tarde, no interior de uma est
tua na Rua Princesa Isa-bel, em Copacabana, Zona Sul do Rio. Oper
rios da firma de engenharia Engesa, respons
-vel pelas obras do projeto Rio-Cidade, realizado pela Prefei-tura, encontraram a caixa aci-dentalmente,
dentalmente, ao come
ar o processo de remo
o do mo-numento ao Visconde de Rio Branco.
A est
tua estava sendo remo-vida para uma pra
xima ao local, onde teria maior des-taque. A caixa foi colocada no come
o do s
culo, como ates-tam as datas das moedas en-contradas. Entre as 14 moe-das, tr
s eram de ouro e tr
s de prata, datadas de 1851 at
1900. Tamb
m estavam na caixa exemplares antigos do Jornal do Brasil, A not
cia e A Ronda.
s Verdugo, arquiteto restau-rador contratado pela Prefeitu-ra,
ra, classificou o achado como ``t
bua arqueol
gica urbana''. Presente na hora da descober-ta, Verdugo afirmou que a co-loca
o de documentos da
poca no interior de monumen-tos era bastante comum.
O arquiteto disse que a caixa deve ter sido colocada por vol-ta de 1902,
poca que o monu-mento veio da Fran
a com destino ao largo da Gl
ria, Centro do Rio. Na d
cada de 40 a est
tua foi removida para Copacabana e, provavelmente, n
o teve seu interior vasculha-do.
O prefeito C
sar Maia afirmou que o material encontrado vai ser
ser limpado e reconstitu
do por especialistas. A id
ia inicial
que as rel
quias permane
am no Rio, expostas no Museu da cidade.
MIS comemora 30 anos
com inaugura
o do
Muro da Fama
Roberta Jansen, Rio, 22/09 (AE) - Em comemora
o aos 30 anos do Museu da Imagem e do Som (MIS) foi inaugura-do, hoje (22), no Centro do Rio, o Muro da Fama. A exemplo do que acontece na Cal
ada da Fama do Chinese Theater de Los Angeles, que registra as marcas dos p
s e das m
os das
das pessoas famosas, o Muro da Fama ir
imortalizar as m
os de personalidades nacio-nais do cinema, fotografia, te-levis
dio e m
sica. O ator Anselmo Duarte, o fot
grafo Walter Firmo, o apresentador J
Soares e os cantores Emili-nha Borba e Paulinho da Viola foram os artistas selecionados para inaugurar o muro. Entre personalidades da vida art
stica brasileira j
falecidas foram escolhidos cinco patronos, um para cada
rea de homena-gem: Oscarito, Augusto Malta, Assis Chateaubriand, Ademar Cas
e Chiquinha Gonzaga.
os dos homenageados e suas
suas assinaturas foram re-gistrados em placas de cimento de 50cmX50cm, que, posterior-mente, foram encaixadas no muro. Segundo o diretor do museu, Jorge Roberto Martins, o muro de 45 metros de exten-s
o tem espa
o para 232 pla-cas. A partir do ano que vem, haver
dez registros por ano: cinco em janeiro e cinco em setembro. "N
o quermos vul-garizar os registros", justifica Martins. Exce
es ser
o aber-tas a personalidades interna-cionais de passagem pelo Rio. "Estamos em negocia
es com a equipe de produ
o do Free Jazz para que um m
sico de indiscut
indiscut
vel compet
ncia seja homenageado", adiantou, refe-rindo-se a Steve Wonder.
nico crit
rio para a sele
o de nomes, que ser
feita pelos funcion
rios do museu,
a re-conhecida qualidade do home-nageado em sua
rea. "Ansel-mo Duarte foi o
nico diretor brasileiro a ganhar a palma de ouro do Festival de Cannes, por seu filme O Pagador de Promessa", exemplificou Mar-tins. O diretor do MIS reco-nhece que ter
dificuldades em escolher os pr
ximos homena-geados, por isso recusa-se a especular os nomes que v
m sendo discutidos. "N
o quero revelar
textoD
revelar nomes antecipadamen-te e, depois, magoar as pes-soas que n
o forem escolhi-das".
ia de fazer o Muro da Fa-ma partiu do diretor t
cnico operacional do museu, Ant
nio Carlos Harres, que imaginou reproduzir na entrada do mu-seu a cal
ada da fama ameri-cana. Teve, entretanto, que ce-der aos argumentos do diretor do MIS de que a cal
ada des-figuraria o perfil arquitet
nico do museu e bloquearia uma das escadas de entrada. Surgiu ent
o a alternativa do muro, que j
existia, mas precisava de reforma. A construtora AC-Lobato
AC-Lobato comprou a id
ia e restaurou o muro de 45 metros a um custo de R$ 12 mil.
Mostra de Mir
come
a ser montada no Rio
Rio, 25/09 (AE)
- A maior mostra do artista ca-tal
o Joan Mir
realizada no Brasil, que acontecer
no Rio e em S
o Paulo, come
ou a ser
imagem
MIRO1.BMP
:PHYSSIZE
ser motada hoje no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Centro do Rio. S
o 17 pinturas, 147 desenhos, seis esculturas, que nunca fo-ram expostas fora da Espanha. As obras de "Mir
- Caminho da Express
o" fazem parte da fase mais madura do escritor, onde o preto e branco s
o mui-to utilizados. No Rio, a inaugu-ra
o ser
no dia 12 de outu-bro, quando o CCBB faz seis anos. Em S
o Paulo, ela ficar
do dia 9 de janeiro a 15 de fe-vereiro de 1996.
A diretora adjunta da Funda-ci
n Pilar e Joan Mir
, Aina Bibiloni, que acompanhou hoje de
de manh
a abertura das em-balagens onde estavam as o-bras, disse que esse trabalho de Mir
de dimens
es maio-res, onde as cores s
o pouco utilizadas. "S
o obras de gran-de for
a. Mais velho, Mir
se simplifica. Isso tem rela
o com a sua ida ao Jap
o, em 1963, que o impactou muito e teve influ
ncia em sua pintura", explicou.
Aina ressalta que a mostra
praticamente in
dita j
que os 147 desenhos s
foram exibi-dos ao p
blico de 19 de de-zembro de 94 e 26 de fevereiro deste ano, na sede da Funda-
o, em Palma de Mallorca. A exposi
exposi
o tem ainda outras preciosidades: desenhos que o artista catal
o criou para um li-vro de Jo
o Cabral de Melo Neto. Para este trabalho, Mir
experimentou pela primeira vez a t
cnica da xilogravura.
Os desenhos e pinturas de Mi-r
que est
o no Brasil fazem parte do acervo da Funda
o Pilar e Joan Mir
, todo doado pelo artista em testamento
prefeitura de Mallorca. A par-tir da d
cada de 60, Mir
mon-tou ateli
s naquela cidade e que foram tombados pelo patri-m
nio. Com a morte do artista, em 1983, as obras ficaram fe-chadas nas salas at
o final do invent
invent
rio, em 1987. A vi
va do pintor, cedeu, ent
o, dinhei-ro e um terreno para a constru
o do pr
dio-sede, ao lado dos ateli
s. Em 1992, a Funda
o foi inaugurada. Se-gundo Aina, o acervo, compos-to de gravuras, pinturas, lito-grafias e esculturas, ainda n
o foi todo catalogado j
que
bastante grande.
blico poder
apreciar di-versas t
cnicas. Em alguns de-senhos o grafite e l
pis de cera s
o alguns dos m
todos utiliza-dos pelo artista. Os temas s
o cabe
as, personagens na noite e cachorros.
Em um outro grupo, Mir
de-senhou
textoD
senhou sobre provas de ensaio fot
grafico. Em outros traba-lhos, batizados de "desenhos preparat
rios", o autor apre-senta anota
es sobre cores, medidas da obra. Acredita-se que esses seriam esbo
os para outras obras.
Nascido em 1893, em Barcelo-na, Joan Mir
sempre manifes-tou desejo em ser artista desde de crian
a. Depois de morar e trabalhar em v
rios lugares da Europa, ele se fixou, no final da vida, em seu pa
Masp tem a maior
mostra de Geoffrey
Bawa j
vista na Am.
Latina
Jotab
Medeiros, S
o Paulo, 02/10 (AE)
- O antigo Ceil
o, atual Sri Lanka
" imagem
BAWA.BMP
:PHYSSIZE
Lanka - oito horas
frente do fuso hor
rio brasileiro -
o ce-n
rio de atua
o de um dos mais festejados arquitetos e paisagistas do planeta, Geoffrey Bawa, um dos ho-mens que anteviram a ponte entre os templos e pal
cios do passado e as m
quinas de mo-rar do futuro.
Geoffrey Bawa
um artista da estirpe de Burle Marx (profis-sionais para os quais "a casa
, antes de tudo, um jardim") e quem ainda n
o o conhece n
o perde por esperar. Bawa est
desde hoje (02) cedo em S
o Paulo, para a maior mostra que um pa
s da Am
rica Latina j
fez sobre sua obra. A mostra ser
aberta na quarta-feira, no Museu de Arte de S
o Paulo (Masp),
s 19h30, e vai at
o dia 19. S
o 65 pain
is fotogr
-ficos contendo desenhos e re-produ
es numa retrospectiva de toda a obra do arquiteto. Tamb
m ser
ado o livro Geoffrey Bawa, da editora inglesa Thames & Hudson. Na quinta-feira, Bawa fala no au-dit
rio do museu,
s 19h30.
"Eu sinto que a arquitetura n
o pode ser totalmente explicada, mas sim, experimentada", diz Bawa. "Cada projeto
dife-rente, cada approach, cada de-sign
individual, baseado em diferentes
diferentes conhecimentos de situa
es e propostas", consi-dera. Bawa, que antes de ser arquiteto foi advogado em Londres, onde se formou, vol-tou para o Sri Lanka quando sua carreira jur
dica come
ava a deslanchar e ousou rabiscar um jardim para a casa de um amigo.
Largou a toga e nunca mais parou de desenhar. Como Lina Bo Bardi, sua import
ncia na arquitetura mundial reside na capacidade de aliar o uso da tecnologia com materiais locais e de ser ao mesmo tempo imensamente cosmopolita no seu conceito regional.
"Bawa
"Bawa
cultuado na Europa por fazer uma arquitetura intei-ramente preocupada com o meio ambiente", diz Marcelo Ferraz, do Instituto Lina Bo e P.M. Bardi e curador da expo-si
o do arquiteto. Segundo Ferraz, fun
o, forma, beleza e racionalidade est
o presentes em cada trabalho.
O uso de materiais "reciclados"
uma das caracter
sticas do trabalho de Bawa, sem que is-so seja uma vicissitude t
pica dos p
s-modernos. Ele redefi-ne o uso de velhos artefatos de edif
cios hist
ricos (como por-tas, janelas, colunas ou um an-tigo jarro) e d
demoli
o o car
ter de reconstru
o. Sua experi
ncia na constru
o de escolas comunit
rias e facul-dades
nica. Bawa pretende sempre "criar um mundo o qual elas (as crian
as) possam identificar como seu mundo." Isso n
o quer dizer que ele fa-
a escolas-Disneyl
ndias para os garotos. Abertas, amplas, espa
osas e, sobretudo, "des-burocratizadas", as escolas de Bawa se parecem com os p
-tios das escolas brasileiras, to-das elas grandes p
tios de por-tas escancaradas para o tr
nsi-to f
cil das crian
Bawa atribui sua vis
o particu-lar da arquitetura n
c-nica,
nica, mas a impulsos subconscientes (que chamou de "fator desconhecido"): certa dose de subjetividade que, alia-da ao fato e
realidade, permi-te materializar o del
Painel de Portinari em
o Crist
o tem at
marcas de tiro
Gilse Guedes, Rio, 03/10 (AE) - C
ndido Portinari (1903-1962)
um dos maiores pinto-res brasileiros, mas 95% das 4.335 obras de arte de sua au-toria no Brasil s
o inacess
veis ao p
blico. A maior parte est
em poder de colecionadores particulares. Uma ironia para um
um artista que sempre procu-rou voltar o trabalho para a te-m
tica social e que espalhou exemplos de sua genialidade por v
rios monumentos do Pa
s. O problema
agravado pela m
-conserva
o daquilo que a popula
o pode ver. So-mente agora em restaura
o, um painel de Portinari no Rio, no Conjunto Habitacional do Pedrugulho, em S
o Crist
o, Zona Norte da cidade, exibe at
marcas de tiro. S
o 3 mil azulejos com crian
as pulando "carni
a". O descaso das auto-ridades agrava a situa
Uma homenagem do artista
constru
o da Rodovia Rio-S
o Paulo, no Monumento Ro-dovi
rio, na Serra das Araras, a 400 quil
metros de S
o Pau-lo, est
fechado h
mais de 18 anos. S
o quatro pain
is de 0,96 metro de largura por 7,68 metros de altura pintados a
leo sobre tela que est
o sendo mantidos sem nenhuma con-serva
Pertecente ao extinto Departa-mento Nacional de Estradas e Rodagem (DNER) e sob os cuidados do Minist
rio dos Transportes, as obras est
o expostas
umidade, a
o dos cupins e falta de seguran
A diretora-t
cnica do Projeto Portinari, Cristina Penna, exal-ta-se
ta-se ao lembrar do abandono dos quadros no Monumento Rodovi
rio. "Elas n
o podem ficar onde est
o, afinal, isso
um patrim
nio da Uni
o e to-dos o brasileiros t
m o direito de v
-las", disse Cristina. Cria-do h
16 anos pelo filho do ar-tista, Jo
ndido, o Projeto Portinari tem a fun
o de cata-logar e divulgar a obra do pin-tor, mas tem de lidar dia-a-dia com a burocracia e o descaso dos governos federal e esta-dual. Cristina conta que enviou uma carta ao DNER h
cinco anos, pedindo que os quadros fossem transferidos para um museu, mas nunca obteve res-posta.
posta. "Nossa fun
o era zelar passo-a-passo por este trabalho de conserva
o, mas, com o agravamento da situa-
o, temos de botar a boca no trombone", disse.
Depois de terem sido roubados e recuperados no ano passado, os tr
s pain
is que retratam S
o Sim
o Stock, S
o e Purgat
rio est
mais de um ano na sala de per
cias da Superintend
ncia da Pol
cia Federal no Rio. As pinturas fo-ram roubadas em agosto de 1993 da Capela Mayrink, na Floresta da Tijuca, Zona Nor-te.
Antes sob o poder do Instituto Brasileiro
Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renov
veis (Ibama), vinculado ao Minist
-rio de Meio Ambiente e Re-cursos H
dricos, as obras te-riam de ser levadas para o Museu de Belas Artes ficando aos cuidados do minist
rio da Cultura, mas a burocracia em-perra a transfer
ncia. "Preci-samos apenas de um of
cio do Ibama dizendo que n
se-guran
a na Capela Mayrink e que o museu
o novo fiel de-posit
rio dos quadros", afirmou Cristina. Sem isso, a Justi
o libera as obras.
Mesmo com dificuldades, o trabalho do Projeto Portinari e da
da Associa
ndido Porti-nari da PUC-RJ - fundada em 1989 -, d
sinais de vit
ria. H
aproximadamente um m
s, gravuras feitas nas d
cadas de 30 e 50 foram expostas pela primeira vez no Museu Nacio-nal de Belas Artes. At
mes-mo um CD-Rom com a repro-du
o dos quadros, murais, gravuras de dez mil documen-tos catalogados, al
m de reve-la
es sobre a vida do pintor, ser
ado no ano que vem.
es pretendem ainda ser mais ousadas. Para garantir o acesso do p
blico ao acervo completo, o pesquisadores do Projeto Portinari querem criar um
um museu do Portinari com r
-plicas das 4.630 obras de arte localizadas no Brasil e em 22 pa
ses do exterior. "
uma for-ma das pessoas conhecerem a dimens
o da hist
ria de um pintor que dedicou a sua vida ao povo brasileiro", disse Cris-tina.
Aos poucos, as a
es de revi-taliza
o dos monumentos tamb
m come
am a ser feitas, com a ajuda da Associa
ndido Portinari. A exemplo do Conjunto Habitacional do Pedregulho, os azulejos que fi-cam na parte externa do Pal
-cio Gustavo Capanema, do mi-nist
rio da Educa
o, est
o sendo
sendo restaurados. Com essas iniciativas, o filho do artista, Jo
ndido, pretende preencher o abismo que separa o legado do pai do p
blico. "Precisamos abrir a carta escrita ao povo brasileiro com as obras de Portinari", frase de Jo
ndido.
Diretor do Oficina
e e diz que pe
quis ofender ningu
Gabriel Bastos Junior, S
o Paulo, 09/10 (AE) - O diretor Jos
Celso Martinez Correa, respons
vel pelo Teatro Ofici-na, e cinco atores do grupo Uzyna Uzona depuseram hoje (09)
(09) na 1
Delegacia Seccional, no setor de cartas precat
rias, no pr
dio da 78
DP, nos Jar-dins. O depoimento se referia a representa
o pedida pelo padre Oswaldo Baldan, vig
rio da par
quia de S
o Bento, em Araraquara, que acusa uma cena da pe
a Mist
rios Gozo-sos de "vilipendiar publicamen-te ato ou objeto de culto reli-gioso", com base no artigo 208 do C
digo Penal.
O diretor diz que n
o teve in-ten
o de ofender ningu
m e lembra que se apresentava em Araraquara, sua cidade natal, em um evento em homenagem a seu irm
o Luiz Antonio Mar-tinez
tinez Correa, assassinado h
sete anos. "O padre Baldan, de quem minha m
e gosta muito, foi pressionado a entrar com esta representa
o", diz o dire-tor. O padre n
o assistiu a pe-
Martinez garante que o texto
fiel ao original de Oswald de Andrade. "
a poesia moder-nista revendo a ora
o", avalia. Diz que no seu entendimento,
o culto teatral que est
sendo vilipendiado. "Temos hoje duas miss
es evang
licas: acabar com a fome e com a culpa da sexualidade".
O diretor anexou ao seu depoi-mento o livro Falo, do padre Eug
nio Monick (Edi
es Pau-linas), que se refere ao falo co-mo objeto sagrado. Os depoi-mentos previstos para come
s 15h00, s
come
aram por volta das 15h30. O diretor Z
Celso s
entrou para dep
s 17h00.
Exposi
o de Mir
a dia 12, no Rio
Adriana Ferreira, Rio, 10/10 (AE) - O Centro Cultural Ban-co do Brasil (CCBB) vai co-memorar os seus seis anos com um belo presente: uma exposi
o do pintor Joan Mir
. A partir do dia 12 estar
aber-ta ao p
blico a mostra "Mir
- Caminho
Caminho da Express
o", que
a maior j
realizada no Brasil. O segundo andar do CCBB estar
ocupado com 17 pintu-ras, 147 desenhos, seis escultu-ras e nove obras gr
ficas de Mir
, produzidas basicamente na fase madura do artista. "Mi-r
- Caminho da Express
o" fi-car
no Rio at
o dia 17 de de-zembro e depois seguir
para o Museu de Arte Moderna de S
o Paulo, onde permacer
de 9 de janeiro a 15 de fevereiro de 96.
Esse conjunto de obras faz parte do acervo da Fundaci
n Pilar i Joan Mir
, em Palma de Mallorca.
a primeira vez que os
os 147 desenhos saem da Es-panha e eles est
o divididos em tr
s grupos: um formado por 37 obras feitas, na sua maioria, com grafite e l
pis de cera; um outro que
uma s
rie de 13 desenhos realizados com grafite sobre ensaios fotogr
fi-cos; e um terceiro de 97 dese-nhos denominados "preparat
-rios", com anota
es sobre co-res e medidas de obras.
A exposi
o ainda tem uma outra curiosidade: desenhos criados pelo catal
o para poe-mas de Jo
o Cabral de Melo Neto. Segundo a diretora adjunta da Fundaci
n Pilar i Joan Mir
, Aina Bibilona, ilustrar
ilustrar livros era uma das ati-vidades preferidas do artista.
gostava muito de criar ilustra
es para livros. A sua pintura
tica", afirma.
As obras expostas fazem parte de um trabalho desenvolvido por Mir
nas d
cadas de 60 e 70. Durante esssa fase, o pin-tor, que sempre gostou de utili-zar em suas obras cores como o vermelho, amarelo e azul, h
uma predomin
ncia do preto e do branco. Para Aina Bibilona, isso
consequ
ncia de uma viagem ao Jap
o, quando Mir
estava com 70 anos. "As gra-vuras de Mir
o sempre mui-to coloridas. A ida ao Jap
o, entretanto,
entretanto, o impactou muito.
quando notamos que o seu tra-balho fica mais simples", disse.
Um livro completo com dese-nhos da exposi
o, al
m de ou-tros livros com obras do Mir
, estar
venda no CCBB, as-sim como um CD-ROM da Funda
o sobre o trabalho do catal
Fundada em 1992, a Fundaci
n Pilar i Joan Mir
tem quatro ateli
s: de gravura, litografia, escultura e pintura, mais um pr
dio para a administra
o. Mir
deixou os ateli
s para a Prefeitura de Palma de Mallor-ca em 1981. Depois de sua morte, em 1983, o acervo s
foii
os elogios, nem tamb
m sofrer com as cr
ticas. A li
o que recebo do jornalismo
uma li-
o de vida mesmo.
a pes-soa n
o se achar a maior do mundo, que est
com o rei na barriga, at
porque o cemit
rio est
cheio de gente famosa, gente importante.
AE - O seu trabalho como jor-nalista lhe deu conhecimento para conviver com a fama?
Faust
o - O jornalista Ricardo Kotscho escreveu uma vez que a maioria das pessoas luta pelo sucesso de forma deses-perada, obstinada e at
neur
-tica. Depois que alcan
am o sucesso, come
am a se escon-der.
der. Andam disfar
adas, esse neg
cio todo. Como vou andar disfar
ado? Com esse tama-nho (quase 1 metro e 90 e o perfil de um peso-pesado), n
o tem jeito. Mesmo na minha si-tua
o, em que virei artista por acaso,
preciso ter consci
n-cia da profiss
o. Nada de ficar desrecalcando em cima de nin-gu
o tratar mal ningu
m, adultos ou crian
as. A quest
o dos aut
grafos
importante. Aprendi muito com o Pel
, o Zico e outros
dolos no tempo em que eu era rep
rter. A pes-soa, mesmo n
o vivendo em fun
o da sua condi
o de
do-lo, deve ter consci
ncia de que
uma figura p
blica. Se estou no restaurante e o sujeito est
s de um aut
grafo, pe
o-lhe, com educa
o, que espere o final do almo
, sim, vou atend
-lo com a maior boa vontade. H
pessoas que tra-tam mal os f
s. Eu n
o is-so. J
peguei o tempo em que, como crian
a, pedia aut
grafos para algum artista, algum
dolo. A pessoa vai com ansiedade, angustiada. N
o sabe qual a rea
o que encontrar
Por isso, fa
o quest
o de tratar bem quem me procura.
bvio que n
o vou ficar o tem-po todo na Pra
a da S
para tomar tapa nas costas, mas vou
vou ao shopping, ao restauran-te, tenho uma vida normal. H
pessoas que ficam cheias de seguran
as. Com os artistas que h
no Brasil, quem precisa de seguran
blico.
AE - Ent
o, voc
separa o Faust
o do Fausto Silva?
Faust
o - Tenho plena consci
ncia da minha situa
o. Quando o sujeito
ator, o p
-blico pode confund
-lo com o personagem que est
repre-sentando. No meu caso, n
o tem como confundir. N
pelo talento, mas pelo tama-nho. Eu paro no ped
gio, bas-tam tr
s segundos para o cara me reconhecer.
porque, co-mo
mo apresentador, estou quatro horas na Globo. Mas n
o vivo disso. De jeito nenhum.
Ningu
m viu uma reportagem na minha casa, com a minha fam
lia, porque fa
o quest
o de separar as coisas. Nunca hou-ve reportagem sobre o meu anivers
rio, as minhas viagens. Houve uma reportagem da re-vista Caras, mas no restauran-te Massimo, que
a minha academia de gin
stica.
AE - Como voc
analisa o fato de estar sendo visto por 30 mi-lh
es de pessoas, no m
nimo?
Faust
gratificante sob v
rios aspectos. A Globo recu-perou a audi
ncia depois de 15 anos.
anos.
der h
sete anos, des-de a estr
ia do programa. En-t
o, enfrentar um Silvio Santos, conseguir ganhar do monstro sagrado da televis
estimu-lante. Na verdade, n
o enfren-to um programa, mas uma emissora que surgiu no domin-go.
Para mim, tem um significado especial por ser o Silvio San-tos. As pessoas podem discor-dar do estilo, assim como po-dem fazer o mesmo com rela-
o ao meu trabalho, mas n
o podem, de modo algum, ignorar a import
ncia dele na televi-s
o. Outro aspecto: a Globo oferece, com o "Doming
o", entre
entre empregos diretos e indi-retos, coloca
o para mais de 300 pessoas. Antes, s
passa-va filmes.
Abri espa
o para o jornalismo entrar na
rea de shows.
um programa com 52 domingos in
ditos, s
uns oito s
o grava-dos. O resto
ao vivo. Mesmo os gravados s
ditos.
AE - Voc
tem espa
o para fazer coment
rios e at
brinca-deiras citando o nome do Ro-berto Marinho. Como conse-guiu isso?
Faust
o - Fa
o humor, mas tento fazer uma cr
tica, dando a minha opini
o. Eu consegui uma liberdade total na Globo para
para falar.
Muita gente ainda n
o acredita nisso. N
o tive nenhuma restri-
o, por incr
vel que pare
a. A maioria, ou boa parte das pes-soas, gostaria que eu falasse o contr
rio.
bvio que isso ocorreu n
o porque sou boniti-nho, simp
tico ou agrad
vel.
porque o programa d
audi
n-cia e porque as pessoas acham que eu tenho um m
nimo de ju
Nunca tive nenhuma restri
o quanto
s brincadeiras que fa-
o usando o nome do Roberto Marinho. Ali
conversei umas duas vezes com ele. J
sabia da liberdade que ele da-va,
va, esse tipo de coisa, o jornal. V
rias pessoas de esquerda trabalharam na empresa e o Roberto Marinho segurou esse pessoal na
poca da ditadura. Ouvia esse tipo de coisa, n
o acreditava. Hoje, constato no meu trabalho: n
o tive nenhu-ma restri
o. (Ele tamb
m co-menta o lado social. H
uns dois anos, Faust
o disse que o Pa
s era injusto, dando um re-cado: que o cidad
o pode-ria sair do seu condom
nio com o carro importado. Usou um palavr
o para completar o seu coment
rio. Outra vez, cha-mou a elite empresarial de "burra.") AE - Qual linguagem voc
AE - Qual linguagem voc
prefere para o seu programa?
Faust
o - A televis
um re-flexo do Pa
s. Por exemplo, quando uso uma linguagem chula, fa
o isso de forma consciente. Sei como
o pa
s onde estou vivendo. Sei para quem estou falando. N
o adianta vir falar em privatiza-
o, porque o cara vai pensar que
brica de privadas. Es-tou falando para um tipo de p
-blico de um pa
s onde h
ainda muitos analfabetos. Ent
o estou preocupado em falar bo-nito, cheio de adjetivos, para meia d
zia de colegas que gos-tariam que eu me comportasse assim......
assim. Adoto uma linguagem que o povo entende. Mesmo que tenha que apelar para uma palavra chula ou um palavr
o importa. O problema
quando voc
come
a a querer falar uma linguagem distante da realidade do seu pa
, voc
AE - Qual a sua an
lise sobre o papel da televis
o neste mo-mento em que o Pa
s procura fortalecer a democracia e bus-car o desenvolvimento econ
-mico e social?
Faust
muito f
cil o sujei-to chegar ao jornal e escrever um artigo malhando a televi-s
o, como se a mesma fosse culpada9
culpada de todos os problemas. N
bem assim. A televis
o brasileira
respeitada no mun-do inteiro. Ela ainda n
poli-ticamente t
o forte quanto de-veria ser, dentro de um clima de liberdade porque, como dis-se anteriormente, ela
reflexo do Pa
s, assim como o s
o o pr
prio jornal e a pr
pria revis-ta. Ent
o, dizem que h
exces-so de sexo ou de liberdade em TV. E em r
dio e em jornal? E em revista?
a mesma coisa.
preciso ter um pouco mais de equil
brio nas an
lises.
AE - A popula
o acompanha o processo de mudan
as que vem ocorrendo no Pa
Faust
Faust
o - O povo pode n
o perceber no aspecto pol
tico, mas j
percebe no aspecto econ
mico, ao recorrer, cada vez mais, aos
os de defesa do consumidor. Todos os jor-nais est
o abrindo p
ginas e p
ginas para esse assunto. En-t
o, o brasileiro, como consu-midor, est
deixando de ser ba-baca.
Como eleitor, aos poucos ele vai deixar de ser considerado assim.
Vai exigir mais do candidato. Isso s
vai acontecer com uma imprensa atuante. N
para fugir disso.
AE - Qual o caminho para a imprensa
imprensa dentro, deste novo cen
Faust
o - O Pa
s com democ-racia, com liberdade, vai que-rer cada vez mais uma impren-sa forte.
um c
rculo vicioso: s
com imprensa forte, voc
vai ter um pa
s com liberdade e democracia.
Uma coisa puxa a outra. S
espero que a gente tenha, um dia, a mesma concorr
ncia entre jornais, r
dios, revistas e televis
es existente nos Esta-dos Unidos. L
, a diferen
a de audi
ncia
de um ponto, a di-feren
a de tiragem
nima, a diferen
a de prest
peque-na. A
, vamos ter profissionais bem
bem pagos, o anunciante com mais op
es e os donos de jor-nal, a m
dia em geral, mais abertos
realidade do Pa
Zeffirelli vai dirigir
festas de fim de ano do
Edmilson Silva, Rio, 05/09 (AE) - Agora
certo. O dire-tor italiano Franco Zeffirelli di-rigir
o que vem sendo um dos maiores espet
culos da Terra, as festas de final de ano do Rio de Janeiro. Zeffirelli este-ve hoje
tarde, durante duas horas, acertando com o prefei-to C
sar Maia os detalhes do Rio World Celebration, que deste
deste ano em diante passa a ser o nome oficial das festas para celebrar o Natal e o Ano-Novo. Neste ano, ser
o reali-zados espet
culos no mirante Dona Marta, na praia de Bota-fogo, no Aterro do Flamengo e na praia de Copacabana. "O Rio de Janeiro, em si, j
um espet
culo", exultou Zeffirelli, ao deixar o Pal
cio da Cidade, no Humait
, Zona Sul da cida-de.
Demonstrando o bom humor pr
prio dos italianos, Zeffirelli disse que amanh
conversaria com o cantor e compositor Gil-berto Gil, para convid
-lo a participar da festa. O Rio World
World Celebration contar
com a participa
o de um trio de Divas do canto l
rico, April-le Mille, Kathleen Battle e Fre-derica Von Spate, que se apre-sentar
o em um palco flutuan-te na enseada de Botafogo, a parte mais privilegiada de um dos cart
es-postais mais famo-sos do Brasil, o P
o-de-A
-car. Hoje, Zeffirelli visitar
os locais escolhidos para a festa.
Feliz com o sim do famoso di-retor, C
sar Maia disse que a realiza
o da festa vai repre-sentar "a soma dos del
rios" dele e de Zeffirelli, diretor de "Romeu e Julieta", entre outros filmes.
Os del
rios a que se refere o prefeito ser
o os efeitos possi-bilitados pela arte da multim
-dia. Toda a cenografia ser
vel, assim como os palcos ser
o colocados no mar, em cuja superf
cie ser
o projeta-das imagens diversas, entre as quais as da pr
pria plat
ia dos espet
culos. "Simultaneamente poder
o estar se apresentando em palcos diferentes a bateria de uma escola de samba e um coro de canto gregoriano", exemplificou o prefeito.
Ainda n
nomes fechados para participar da festa, com exce
o das cantoras l
ricas, mas n
o foram descartados os nomes
nomes de Prince, Phil Collins e Bon Jovi. Os espet
culos da festa ser
o gravados em CDs e v
deos, al
m de serem transmitidos ao vivo. O acerto para a transmiss
o da festa ainda ser
feito com as emis-soras interessadas, assim como ser
o buscados patrocinados para o evento. A prefeitura, in-formou o prefeito, disp
e de US$ 3 milh
es, j
reservados do or
amento, mas precisa de mais recursos. Maia disse que iria procurar a Pepsi.
O encantamento do prefeito diante do diretor de cinema foi tanto que C
sar Maia n
o re-sistiu e pediu a Zeffirelli os croquis
textoD
croquis desenhados para ilustrar o que o italiano est
pensando para a festa. "Quis ficar com os desenhos deles, mas ele n
o deixou", lamentou o prefeito. Zeffirelli fica no Rio at
o dia 10, est
hospedado no Copacabana Palace e en-controu o prefeito com um sa-pato de pano, cal
a de brim cinza, camisa, colete fino e ca-saco azuis. Maia estava de ter-no, tamb
m azul.
o da Luz
tombada pelo
Patrim
nio Hist
rico
Nacional
Chico Otavio, Rio, 12/09 (AE)
- Desde hoje a Esta
o da Luz, em S
o Paulo, passou a ser patrim
nio hist
rico nacio-nal. O tombamento foi aprova-do por unanimidade pelos membros do Conselho Consul-tivo
v imagem
LUZ.BMP
:PHYSSIZE
tivo do Instituto do Patrim
nio Hist
rico e Art
stico Nacional (Iphan).
Constru
do em 1900 pela com-panhia inglesa S
o Paulo Rail-way, o pr
um marco do desenvolvimento de S
o Paulo e do uso da arquitetura de fer-ro no Brasil. Todo o material empregado na obra, dos proje-tos aos pregos e tijolos, foi im-portado na
poca da Inglater-ra.
Com um movimento di
rio de 140 mil passageiros, a Esta
o da Luz mant
hoje uma import
ncia significativa no sis-tema de transportes paulista. De l
partem os trens de su-b
rbio,
rbio, que fazem a liga
o do centro da cidade com a Gran-de S
o Paulo e o ABC paulis-ta. Embora as estruturas de ferro se encontrem em raz
a-vel estado conserva
o, os m
veis de pinho de riga do pr
dio, trazidos da Inglaterra, est
o sendo amea
ados pelos cupins. O chefe da esta
o, Jonas da Silva, disse que a pra-ga ataca principalmente os bal-c
es e m
veis das bilheterias.
A campanha pelo tombamento do pr
dio foi inciada em 1970, quando o seu propriet
rio, a Rede Ferrovi
ria Federal (RFFSA), anunciou a inten
o de fazer obras que mudariam a arquitetura
arquitetura da esta
o. Seis anos mais tarde, a Esta
o da Luz foi tombada pelo Conselho de Defesa do Patrim
nio His-t
rico, Arqueol
gico e Art
stico de S
o Paulo. No mesmo ano, a Assembl
ia Legislativa do Estado enviou carta ao ent
o presidente da Rep
blica, Er-nesto Geisel, pedindo o tomba-mento do pr
dio como patrim
-nio hist
rico nacional, reivindi-ca
o finalmente atendida hoje pelo Conselho Consultivo do Iphan.
m da RFFSA, a Esta
o da Luz tamb
ocupada hoje pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos. Para o chefe
chefe da esta
o, a presen
a das duas empresas prejudica o combate aos cupins do pr
dio. "V
rias firmas j
vieram aqui e fizeram or
amentos para a descupiniza
o do pr
dio, mas ningu
m quer pagar pelo servi-
o", lamenta Jonas da Silva. Ele garante que, fora isso, s
reclama
es dos passagei-ros quanto ao estado de con-serva
o dos trens, que t
m vi-dros quebrados e estofados rasgados.
Para o presidente do Iphan, Glauco Campelo, o tombamen-to
importante porque valoriza "um exemplar da arquitetura do ecletismo (mistura de esti-los)
los) t
pica de constru
es do fi-nal do s
culo passado e in
cio deste s
culo". A hist
ria da Esta
o da Luz, explicou o ar-quiteto do Iphan Adler Homero Castro, est
ligada ao ciclo paulista do caf
. Para ele, a constru
o do pr
dio simboliza ainda uma "epidemia de urba-niza
o" da capital, servindo de ponto de atra
o para fora do centro hist
rico de S
o Paulo.
Em seu parecer favor
vel ao tombamento do pr
dio, Adler Homero destacou tamb
m que a companhia S
o Paulo Rail-way, respons
vel pela obra, te-ve um papel importante da introdu
o do futebol no Pa
s. Entre
Entre os ingleses que trabalha-ram na Esta
o da Luz figurou Charles Muller, fundador, com outros colegas, da S
o Paulo Gas Company e do London Bank, os primeiros teams de futebol, bem como as equipes das primeiras partidas do es-porte no Pa
s. Al
m da Esta-
o da Luz, o Conselho do Iphan tombou ainda a Cole
rio de Andrade, pertencen-te ao acervo do Instituto de Estudos Brasileiros da USP, e o conjunto arquitet
nico da ci-dade de Laranjeiras, em Sergi-pe.
Juiz intima Zeffirelli
para explicar gastos da
Prefeitura
Rio, 12/09 (AE) - O cineasta e senador italiano Franco Zeffi-relli, que est
oito dias no Rio, a convite do Prefeito C
-sar Maia, para organizar as festas de fim de ano na cidade, foi v
tima hoje (12) de uma si-tua
o ins
lita e constrangedo-ra. Atendendo a um pedido do advogado Jorge B
ja, o juiz Luis Felipe da Silva Haddad, da 5
Vara de Fazenda P
bli-ca, determinou que Zeffirelli fosse intimado a informar em 24 horas quem est
custeando sua passagem pelo Rio; se h
um contrato com a prefeitura e quanto est
recebendo por seu trabalho.
Irritado, o cineasta recebeu ho-je
noite, no Copacabana Pa-lace, em Copacabana, Zona Sul da cidade, onde est
hos-pedado, uma oficial de justi
a com a intima
o judicial. Por sugest
o do cantor Gilberto Gil, que fora ao hotel para uma reuni
o sobre os espet
culos de final de ano, Zeffirelli, em vez de assinar a intima
o, entregou a oficial um recibo, em papel timbrado do Senado italiano. ``Foi uma atitude exor-bitante, incorreta'', afirmou Gil, que fez quest
o de procurar a oficial
oficial e o advogado Jorge B
-ja, que tamb
m foi ao hotel. ``N
o Zeffirelli quem tem de dar explica
es''.
O assessor de Zeffirelli e pro-dutor executivo da parte art
sti-ca internacional dos shows, o italiano Pippo Pisciotto, consi-derou a intima
o um gesto ``muito antip
tico''. ``N
o compreendo porque n
o per-guntaram diretamente
prefei-tura'', argumentou. ``Todo ci-dad
o tem direito de saber de-talhes sobre os gastos das pre-feituras'', reconhece Gil. ``Mas n
Zeffirelli, que nem brasi-leiro
, quem tem de responder essas perguntas''.
A intima
o faz parte de uma a
o cautelar de produ
o an-tecipada de provas para uma poss
vel a
o popular. O advo-gado explicou que dependendo das informa
es de Zeffirelli entrar
com a a
o popular para tentar impedir que a pre-feitura gaste dinheiro p
blico com os eventos do final do ano. B
muito conhecido no Rio pelas incont
veis a
es que promove contra os gover-nos federal, estadual e munici-pal e tamb
m contra empresas privadas. Normalmente, ele faz quest
o de avisar a imprensa sobre suas a
O cineasta foi convidado pelo prefeito
prefeito C
sar Maia para pro-duzir e dirigir pelos menos tr
s grandes espet
culos das festas do final do ano. Ele tem per-corrido os locais onde ser
o realizados os shows - a Praia de Copacabana, a Enseada de Botafogo e o Mirante Dona Marta, em Botafogo, na Zona Sul da cidade - para preparar os projetos. A expectativa
de que os espet
culos sejam mar-cados pela presen
a de gran-des artistas internacionais e nacionais e por modernos efei-tos especiais. Na semana pas-sada, o prefeito informou que havia destinado R$ 3 milh
es do or
amento para produzir os shows
shows e tentava patroc
nio de empresas privadas, como a Pepsi.
Zeffireli diz que ainda
o firmou contrato com
a Prefeitura
Rio, 13/09 (AE) - O cineasta Franco Zeffirelli enviou hoje ao juiz da 5
Vara de Fazenda P
-blica, Luiz Felipe da Silva Haddad, um documento infor-mando como est
firmado o seu acordo com a Prefeitura do Rio para organizar as festas de fim de ano da cidade. O advogado de Zeffirelli, Nehe-mias Gueiros encaminhou o documento depois que o advo-gado
gado Jorge Beja entrou na jus-ti
a pedindo explica
es sobre os custos da vinda do cineasta ao Rio.
Zeffirelli divulgou hoje os tr
s espet
culos que fazem parte das comemora
es de fim de ano que o cineasta batizou de ``Rio World Celbration''. O prefeito C
sar Maia afirmou hoje em um programa de r
dio que
prefeitura que est
pa-gando a viagem do cineasta italiano.
No documento enviado ao juiz, Zeffirelli declarou que
um convidado oficial do munic
pio e que o seu contrato ainda n
o est
firmado. Ele ainda infor-mou
mou que metade do cache ser
doado para crian
as aid
ticas.
``Fui convidado pelo prefeito C
sar Maia para realizar essa festa cujo tema central ser
voltado para as crian
as. En-caro esse trabalho como uma forma de atividade pol
tica, j
que sempre me dediquei a cau-sas ligadas
s crian
as'', disse o cineasta.
O ``rio world celebration'' ter
s grandes espet
culos.
Com este evento a prefeitura prev
uma receita em royalties de cerca de Us$ 10 milh
es. Ser
o vendidas blusas, fitas cassetes dos shows, e CDs do concerto que ser
realizado com
com as cantoras l
ricas (est
o previstos dez milh
es de cds).
No dia 25 de dezembro acon-tecer
um concerto de Natal no Mirante Dona Marta onde a soprano Aprille Mille interpre-tar
es natalinas do mun-do inteiro ao lado de corais de crian
A orquestra sinf
nica brasileira e a orquestra de Saint Luke, de Nova York, participar
o do es-pet
culo. O evento ter
apre-senta
o da atriz Elizabeth Ta-ylor. Os cach
s da atriz ameri-cana e da cantora l
rica ser
o doados para a sociedade Viva Cazuza, que atende crian
as aid
ticas.
As sopranos Aprille Millo, Kattlen Battle e da mezo so-prano Frederica Von Stade se apresentar
o na praia do Fla-mengo no dia 30 de dezembro. As tr
s cantoras ser
o dirgidas pelo japon
s Suji Ossawa e o espet
culo ter
como mestre de cerim
nias a atriz Sofia Lo-ren, convidada pessoalmente por Zeffirelli. O cineasta, que adiou o in
cio de um filme so-bre Maria Callas para fazer a festa de fim de ano no Rio, diz que o ``Concerto das tr
s di-vas'' n
o ser
um reci-tal.``Quero fazer algo nunca feito antes. E n
o ser
uma resposta ao concerto dos tr
s tenores.
tenores.
Para a noite de Ano Novo est
programada uma apresenta
o grandiosa, na praia de Copaca-bana, como se fosse uma
pe-ra.
o 16 quadros (cada um com cerca de oito minutos) on-de se revezar
o cantores, m
-sicos, comediantes. Gilberto Gil far
a trilha e vai compor um hino para ``World celebration''.
Costinha
enterrado no
Cemit
rio S
Batista
Adriana Ferreira, Rio, 15/09 (AE) - Pelo menos cem pes-soas compareceram hoje (15)
tarde ao enterro do come-diante Costinha, no Cemit
rio S
o Batista, em Botafo-go, Zona Sul do Rio. O humo-rista, de 72 anos, morreu
s 5h35, de enfizema pulmonar, no Hospital Pan Americano, na Tijuca, Zona Norte, onde esta-va internado desde o dia 4.
Costinha, que se chamava L
-rio M
rio da Costa, tinha qua-tro filhos do primeiro casamen-to, um filho adotivo, tr
s entea-dos, quatro netos e dois bisne-tos. O comediante, que foi ca-sado duas vezes, atualmente morava sozinho no bairro de Copacabana, na Zona Sul.
Poucos companheiros de pro-fiss
o foram at
o vel
rio. Al-guns colegas do progama "Es-colinha do Professor Raimun-do", da Rede Globo, e que n
mais exibido, foram prestar uma
ltima homenagem. Emo-cionado, o humorista L
cio Mauro disse que perdeu um companheiro "que fez o Brasil inteiro rir com a simplicidade dos comediantes". Mauro co-mentou ainda que Costinha foi "a imagem mais engra
ada que o Brasil teve". A atriz Virgina Lane, de 75 anos, tamb
m foi at
o cemit
rio. A ex-vedete comentou com carinho sobre o colega com quem contracenou no cinema e no teatro. Virg
nia lamentou
lamentou a perda do amigo que ela classificou como "insubsti-tu
vel".
Costinha foi enterrado
s 17 horas, e antes do caix
o sair para o jazigo, foi cantada a Ora
o de S
o Francisco de Assis. O irm
o de Costinha, Jos
da Costa, acompanhou o enterro ao lado das filhas do comediante, Isis e Regina.
Carnaval: Liesa assina
contrato de transmiss
com Globo e Manchete
Marita Boos, Rio, 18/09 (AE) - Representantes da Liga Inde-pendente das Escolas de Sam-ba (Liesa), da Rede Manchete e
e da Rede Globo assinaram hoje (18) o contrato de transmiss
o dos desfiles das escolas de samba do Grupo Especial. A primeira das tr
s parcelas do contrato, com va-lor total de R$ 2,4 milh
es, foi paga hoje. As 18 escolas do grupo especial recebem a maior parte do dinheiro e 5% do valor ficam com a Liesa, para despesas de administra-
A assinatura do contrato
considerada o pontap
inicial para a organiza
o dos desfi-les. O presidente da Liesa, Jor-ge Luis Castanheiro Ale-xandre, disse que a parceria com
com a Riotur, empresa de tu-rismo do munic
pio, vai tentar corrigir os erros de administra-
o ocorridos durante os desfi-les de 95. A Liga vai ser res-pons
vel apenas pela admi-nistra
o da pista. A venda de ingressos volta para a Riotur.
O presidente da Liga informou que vai restringir as creden-ciais para pista, de modo a evi-tar os transtornos ocorridos es-se ano, quando centenas de pessoas ocuparam o espa
o dos sambistas.
"Muita gente na pista acaba a-trapalhando os verdadeiros ar-tistas", afirmou Jorge Luis. As 18 escolas do grupo especial v
textoD
o receber a primeira parcela do contrato de transmiss
o pe-la televis
o na quarta-feira. Sem dinheiro, a maioria das es-colas ainda n
o come
ou a tra-balhar na elabora
o do desfi-le.
Corpo de Henriqueta
Brieba
velado no
cemit
rio S
Batista
Adriana Ferreira, Rio, 18/09 (AE) - A atriz Henriqueta Brieba, de 94 anos, morreu no in
cio da madrugada de hoje (18), v
tima de insufici
ncia respirat
ria. Ela ficou interna-da durante 46 dias no Hospital S
o Lucas, em Copacabana, zona sul da cidade. Henriqueta sentiu dificuldades para respi-rar, enquanto dormia, e morreu por volta dos 20 minutos, de-pois que os m
dicos desistiram de continuar tentando reanim
V imagem
BRIEDA.BMP
:PHYSSIZE
la por interm
dio de aparelhos. O corpo da atriz foi velado na capela 4 do cemit
rio S
o Batista, em Botafogo, onde se-ria sepultado
s 16 horas.
Henriqueta foi internada no dia 3 de agosto, com um quadro de infec
o pulmonar e anemia. Ela ficou no CTI durante duas semanas, mas tinha apresenta-do melhoras e voltou a ser transferida para o quarto. Os m
dicos haviam decidido que ela n
o poderia se submeter a tratamentos dolorosos, para evitar sofrimento. Segundo Darci Pinto, de 30 anos, mari-do da neta de Henriqueta, M
-nica, a atriz estava l
cida, mas pouco
pouco falava. Ela costumava se comunicar com a fam
lia apertando as m
os dos familia-res ou com o olhar. "
s vezes, ela balbuciava algumas coisa, porque estava muito fraca", contou.
De acordo com o m
dico Ro-berto Costa, foi uma morte tranq
ila, sem sofrimento. Henriqueta morreu sem reali-zar o sonho de ver o seu pri-meiro bisneto nascer. M
nica est
vida de Lucas, de sete meses. O menino deve nascer em novembro. O
nico filho da atriz, S
rgio, faleceu h
cerca de cinco anos. Ela deixa dois netos, M
nica e Jo
Brieba, a pequena
Antonio Carvalho Mendes, S
o Paulo, 18/09 (AE) - Henrique-ta Brieba, a grande atriz de apenas 1,43m, costumava di-zer, aos 92 anos, que estava deixando os palcos por n
o pretender mais fazer malas pa-ra viajar. A sua vida foi sempre marcada por uma obstina
o ao trabalho, o que a fazia dizer que s
pararia de trabalhar quando morresse. Mas qual teria sido o elixir de longevidade desta pequena ar-tista not
vel que, devido a um problema de respira
o ligado ao enfisema que a atacou h
alguns
artes
M8N^N
\4_t_
historia
10,9,10
pontHist
ArqBloco
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cursor
1$ ~
nomeeeee p
salva
Bloco
selectDBFile (ArqBloco
setDBRecordDeleted(1)
packDBFile()
B"FimBloco"
buttonUp
buttonUp
ArqBloco
selectDBFile
setDBRecordDeleted
packDBFile
buttonUp
FimBloco
ArqDBF
selectDBFile
Bloco
elimina
FimBloco
"bloco"
"procura"
tbkbitmap ("
eimagemM state
buttonUp
buttonUp
bloco
procura
window imagemM state show
tbkbitmap
cancela
nomebloco
notas
objectfrompoint(
animaClique
"Procura"
4ultProcura
"textoProcura"
buttonUp
buttonUp
animaClique
Procura
Procura
textoProcura
Procura
textoProcura
ultProcura
PROCURA
textod
mensagem
abre navegador nte do livro es anasi anasi stras e r de Angra
dJ:PHYSSIZE
pagant
buttonUp
buttonUp
rbUpP
^Kmensagem
acessa p
gina anterior
buttonUp
buttonUp
buttonUp
buttonUp
Bloco
B"notas"
buttonUp
buttonUp
notas
PONTOS
objectfrompoint(
animaClique
ponto
buttonUp
buttonUp
animaClique
ponto
PONTOS
ndice"
8"NEO.TBK"
buttonUp
buttonUp
ndice
NEO.TBK
NDICE NEO
NOTAs
objectfrompoint(
") =
cursor
"NPag" >= 1
animaClique
"Bloco"
4NomeBloco
("Para utilizar o bloco de notas personalizado
" & CRLF &\
"necess
se identifique." &
"Digite seu nome (
16 caracteres)"
) <= 16
nomeBloco
VerNotas (
posInic
buttonUp
buttonUp
cursor
animaClique
Bloco
Para utilizar o bloco de notas personalizado
necess
rio que voc
se identifique.
Digite seu nome (at
16 caracteres)
NomeBloco
nomeBloco
`}VerNotas
posInic
Bloco
Notas
Bloco
bloco
NomeBloco
NOTAS
objectfrompoint(
animaClique
"Exporta"
"ArquivoExporta"
buttonUp
buttonUp
animaClique
Exporta
Exporta
Exporta
ArquivoExporta
EXPORTA
objectfrompoint(
"Procura"
bloco
exporta
ponto
"Ajuda"
7680,7020
buttonUp
buttonUp
Procura
Ajuda
ponto
exporta
bloco
AJUDA
VOLTA
objectfrompoint(
voltaHist
(pontHist
historia
rightbuttonUp
buttonUp
rightbuttonUp
buttonUp
0,0,0
voltaHist
pontHist
historia
voltaHist
rightbuttonUp
0,0,0
voltaHist
historia
voltaHist
VOLTA
textoe
`ultScroll
textom
b`ultScroll
Ajuda
"Procura"
bloco
exporta
ponto
"textoAjuda"
cursor
limites
objectfrompoint(
"textoAJuda"
buttonUp
mouseEnter
buttonUp
Procura
textoAjuda
cursor
ponto
exporta
bloco
mouseEnter
limites
textoAjuda
limites
textoAjuda
texto
textoAJuda
textoAJuda
4eestadoTextos
false
etexto
BLOCO DE NOTAS
Permite a grava
o das suas anota
es. Ele
personalizado, para permitir que mais que um usu
rio o utilize. Cada nota
ligada
gina onde ela foi feita.
poss
vel realizar procura nas notas.
flimites
5490,510,9495,1920
ftexto
LISTA DE PONTOS
Permite a marca
o de pontos de seu interesse para facilitar futuros acessos.
Tglimites
2895,3000,6540,3780
gtexto
PROCURA
Permite a localiza
o de texto nas p
ginas dos artigos ou nas notas do usu
hlimites
3450,3450,7230,4185
2ifhtexto
EXPORTA
Permite a gera
o de arquivos em disco com o texto dos artigos que poder
ser lido no editor de textos de sua prefer
ncia.
Utilize-o tamb
m quando desejar imprimir o texto do artigo.
Bilimites
5505,3180,9525,4575
itexto
Retorna ao menu principal da NEO Interativa.
ilimites
615,6255,4050,6795
dj(jtexto
Retorna ao
ndice da se
o para escolher um artigo.
tjlimites
1500,6270,4725,6810
jtexto
Abre ou fecha painel com LISTA DE PONTOS
klimites
2910,6225,5400,6780
~kVktexto
Abre ou fecha o bloco de notas
klimites
3960,6465,6945,6780
ktexto
Abre ou fecha painel com fun
es de PROCURA
"llimites
4875,6225,7365,6780
lrltexto
Abre ou fecha painel com fun
es de EXPORTA
llimites
5925,6225,8415,6780
mtexto
VOLTA
Clicando com o bot
o esquerdo do mouse, permite retornar
ltimas p
ginas acessadas.
Clicando com o bot
o direito, retorna ao ponto em que voc
come
ou a usar a fun
o VOLTA.
mlimites
2220,5595,6525,6750
n.ntexto
AJUDA
Movimente o mouse sobre o objeto acerca do qual deseja obter ajuda.
Para retornar ao modo normal, clique o bot
o esquerdo do mouse.
nlimites
3870,5715,7215,6930
Po$otexto
Acessa a p
gina anterior do texto.
`olimites
5580,6435,8880,6750
otexto
Acessa a p
gina seguinte do texto.
olimites
5865,6435,9270,6750
p<ptexto
Campo para digita
o do nome do arquivo a ser gerado. Inclua o caminho onde o arquivo dever
ser gravado.
plimites
4455,4290,8025,5010
qtexto
Digite aqui o n
mero da p
gina inicial do texto a ser exportado.
hqlimites
4140,5115,7590,5685
qtexto
Digite aqui o n
mero da p
gina final do texto a ser exportado.
rlimites
4140,5295,7590,5865
~r`rtexto
Fecha o painel EXPORTA
rlimites
4860,5700,7110,6015
rtexto
Inicia o processo EXPORTA
slimites
5910,5640,8340,5970
s^stexto
Campo para digita
o do texto a ser localizado
slimites
4845,4485,7170,5010
stexto
Define se a procura ser
efetuada no texto do artigo ou nas notas do usu
\tlimites
5550,4575,8325,5340
ttexto
Fecha o painel PROCURA
tlimites
4485,5670,6735,6000
Nu*utexto
Inicia o processo de PROCURA
^ulimites
4545,5655,7245,5985
utexto
Acessa o ponto marcado na lista
ulimites
2760,4845,5715,5175
v4vtexto
Permite a inclus
o da p
gina atual na lista de pontos. Clique-o e digite o nome do ponto.
vlimites
2850,5175,6840,5745
vtexto
Elimina o ponto marcado na lista
.wlimites
2805,5685,5700,6015
w~wtexto
Fecha o painel LISTA DE PONTOS
wlimites
2790,6105,5685,6435
xtexto
Clique um ponto desta lista antes de utilizar as fun
es ACESSA ou ELIMINA deste painel.
vxlimites
2775,3675,6015,4455
xtexto
Guarda o nome do usu
rio do bloco.
Para alterar, clique sobre esse campo e digite o nome do novo usu
Lylimites
5730,1260,9180,2010
ytexto
Armazena a anota
o ligada
gina atual de texto.
Clique sobre este campo e digite sua anota
zlimites
5625,1875,8235,2850
zjztexto
Fecha o bloco de notas
zlimites
4215,3585,6315,3870
ztexto
Elimina a nota
{limites
4125,3510,5460,3795
z{^{texto
Salva em disco a nota
{limites
3570,3540,5550,3825
|r|texto
IMAGENS
Clique sobre as imagens para v
-las em "tela cheia". Para retornar ao texto, clique o mouse novamente.
|limites
1440,1035,6210,1815
&}:PHYSSIZE
}f}texto
Indica a exist
ncia de anota
es na p
gina atual.
Clique-o para abrir ou fechar o bloco de notas.
}limites
2770,285,6955,825
~.~texto
MERO DA P
Clique para abrir painel onde
poss
vel definir o n
mero da p
gina que deseja acessar.
~limites
6135,5595,8970,6540
textoAjuda
AJUDA
Movimente o mouse sobre o objeto acerca do qual deseja obter ajuda.
Para retornar ao modo normal, clique o bot
o esquerdo do mouse.e-o tamb
m quando desejar imprimir o texto do artigo.procura nas notas........ "VOLTA""
objectfrompoint(
animaClique
buttonUp
buttonUp
animaClique
tampa
bmpButtonUp
Tampa
cursor
buttonUp
buttonUp
bmpButtonUp
cursor
Tampa
artes
procura
4UltProcura
ultProcura
3no texto"
onde
"notas"
<> "Texto"
4nomeBloco
("Para procurar
no bloco de
m personalizado
" & CRLF &\
"necess
rio que voc
se identifique." &
"Digite seu
16 caracteres)"
) <= 16
"NomeBloco"
Primeira
J"textoE",
"textoM",
J"textoD"
selectDBFile(ArqBloco
getDBRecordNumber() + 1
i < 1
i > getDBRecordCount()
ci <=
gotoDBRecord(i)
getDBFieldValue("NOTA1")
$OME")
IOTA2")
o encontrado"
f"&reinicia"
"&cancela"
i <=
PAGINA"))
B"Notas"
cursor
objectfrompoint(
defAjuda
limites
"textoAjuda"
-- anima
zclique
animaClique
1000;
-- repete a
ltima
gAnt"
-- muda
MostraImagem (imagem
>), centro
-- mostra
0, coords
Tampa
acertaDir(diret
8) & "fotos_AE\" &
tbkBitmap("
" &&
&& "alias imaFile style child
" &&
Jstatus
5extent")
(640 -
(480 -
" &&
bmpHandle
translatewindowmessage
bmpButtonup
-- fecha
por programa
FechaImagem
close ImaFile")
full screen com click
zmouse
BMPbuttonUp
untranslateAllWindowMessages
X"tbkdb3.dll"
INT openDBFile(STRING)
closeDBFile(
LONG
DWORD)
WsetDBFieldValue(
rwriteDBRecord(
getDBErrorString(
setDBRecordDeleted(
packDBFile()
historia
voltaHist
-- definindo arquivo de pontos e lendo os
xistentes
DefDirNEO() & "estante\" &
ArqPontos
& ".PNT"
LePontos
-- abrindo ou criando
& ".NOT"
FileExists (
/) <> 1
CopyFile (
"modelo.
x", \
-- salvando a
RETOMA
"NPag" > 0
"pagina"
SalvaPontos
*" &
J"nPag"
+ 1) <>
verNotas (
-- guardando
/) + 1)
/) > 1
pontHist
/) - 1
B"Volta"
0,75.3125,0
/) > 1
0,75.3125,0
exporta
"ArquivoExporta"
"PagInicio"
"PagFinal"
Ordena Campo1, Campo2, Campo3
texto1
$ <>
texto2
? <>
texto3
k) - 1
i + 1
Texto1 >
temp
linha
/& "," & \
-- verificando
nomebloco <>
achou
ME")
MostraImagem
defAjuda
FechaImagem
BMPbuttonUp
keyDown
mouseEnter
enterBackground
leaveBackground
procura
enterPage
mouseLeave
leavePage
Ordena
animaClique
SalvaPontos
LePontos
buttonUp
verNotas
procura
ultProcura
Procura
Procura no texto
texto
notas
Texto
nomeBloco
nomeBloco
Para procurar texto no bloco de notas personalizado
necess
rio que voc
se identifique.
Digite seu nome (at
16 caracteres)
NomeBloco
Texto
textoE
textoM
textoD
textoE
textoM
textoD
ArqBloco
selectDBFile
getDBRecordNumber
getDBRecordCount
getDBRecordCount
gotoDBRecord
NOTA1
getDBFieldValue
getDBFieldValue
nomeBloco
NOTA2
getDBFieldValue
getDBFieldValue
nomeBloco
getDBRecordCount
Texto n
o encontrado
&reinicia
&cancela
reinicia
Texto n
o encontrado
getDBRecordCount
PAGINA
getDBFieldValue
Notas
ArqDBF
selectDBFile
cursor
Primeira
nomeBloco
UltProcura
defAjuda
limites
textoAjuda
texto
textoAjuda
animaClique
keyDown
buttonUp
buttonUp
,Gprocura
mouseEnter
cursor
mouseLeave
cursor
buttonUp
paintObject
texto
MostraImagem
imagem
centro
MostraImagem
imagem
diret
acertaDir
fotos_AE\
imagem
alias imaFile style child parent
tbkBitmap
centro
status imaFile extent
tbkBitmap
window imaFile position
tbkBitmap
window imaFile state show
tbkBitmap
status imaFile window
tbkBitmap
bmpButtonup
bmpHandle
Tampa
coords
Imagem
FechaImagem
close ImaFile
tbkBitmap
BMPbuttonUp
window imaFile state hide
tbkBitmap
status imaFile window
tbkBitmap
close imaFile
tbkBitmap
cursor
Tampa
bmpHandle
enterBackground
tbkdb3.dll
openDBFile
closeDBFile
getDBRecordCount
getDBFieldValue
gotoDBRecord
selectDBFile
setDBFieldValue
writeDBRecord
getDBRecordCount
getDBErrorString
getDBRecordNumber
setDBRecordDeleted
packDBFile
historia
voltaHist
DefDirNEO
estante\
ArqPontos
(~LePontos
ArqBloco
ArqBloco
FileExists
diret
estante\
modelo.not
ArqBloco
CopyFile
ArqBloco
openDBFile
Procura no texto
Procura nas notas
ultProcura
leaveBackground
ArqBloco
closeDBFile
* RETOMA *
* RETOMA *
pagina
pagina
SalvaPontos
* RETOMA *
pagina
SalvaPontos
tbkdb3.dll
ultProcura
nomeBloco
enterPage
`}verNotas
voltaHist
historia
historia
historia
pontHist
historia
Volta
Volta
0,0,0
pontHist
pontHist
historia
pontHist
historia
Volta
Volta
0,0,0
cursor
leavePage
Procura
ArquivoExporta
PagInicio
PagFinal
ponto
exporta
bloco
Ordena
Texto1
Texto1
j:to1
texto3
texto2
texto1
Campo3
Campo2
Campo1
SalvaPontos
ArqPontos
pagina
linha:to
linha
arquivo
LePontos
ArqPontos
pagina
pagina
pagina
arquivo
verNotas
Bloco
nomebloco
ArqBloco
selectDBFile
getDBRecordCount
gotoDBRecord
getDBFieldValue
nomebloco
PAGINA
getDBFieldValue
getDBFieldValue
nomebloco
PAGINA
getDBFieldValue
Bloco
NOTA1
getDBFieldValue
Notas
NOTA2
getDBFieldValue
Notas
Notas
achou
nomeBloco
nomebloco
"Defina o
notas
"entre com o texto"
<) > 500
"mais de 500 caracteres no
selectDBFile (ArqBloco
getDBRecordCount()
gotoDBRecord (i)
getDBFieldValue("NOME")
$PAGINA")
"NPag"
setDBRecordDeleted(1)
packDBFile()
--
getDBErrorString(
setDBFieldValue("
/NOTA1",
Notas)
RNOTA2",
V251
writeDBRecord(
+ 1)
buttonUP
B"FimBloco"
buttonUp
buttonUp
Defina o nome
entre com o texto
mais de 500 caracteres no texto
ArqBloco
selectDBFile
getDBRecordCount
gotoDBRecord
getDBFieldValue
PAGINA
getDBFieldValue
setDBRecordDeleted
packDBFile
setDBFieldValue
PAGINA
setDBFieldValue
NOTA1
Notas
setDBFieldValue
NOTA2
Notas
setDBFieldValue
getDBRecordCount
writeDBRecord
ArqDBF
selectDBFile
buttonUP
FimBloco
Bloco
notas
nomebloco
Primeira_AE
Morre o ator Paulo
Gracindo
Rio, 04/09 (AE)
- Morreu
s 2h30 desta madru-gada o ator Paulo Gracindo, aos 84 anos, no Hospital Sa-maritano, em Botafogo, Zona Sul do Rio. O ator, cujo nome verdadeiro era Pel
pidas Gui-mar
es B. Gracindo, estava in-ternado desde o
ltimo dia 27 para
textoE
imagem
PAULO.BMP
:PHYSSIZE
para tratamento de um c
ncer na pr
stata. O corpo de Paulo Gracindo ser
enterrado
s 14h30 no Cemit
rio S
o Batista. Gracindo foi um dos maiores atores do r
dio, do teatro e da televis
o brasileira. Um dos personagens mais marcantes de sua carreira foi o prefeito Odorico Paragua
u, da novela "O Bem Amado".
200 pessoas
acompanham enterro de
Paulo Gracindo no Rio
Roberta Jansen e Nelson Soa-res, Rio, 04/09 (AE) - Pelo menos 200 pessoas acompa-nharam hoje (04)
tarde o en-terro
terro do ator Paulo Gracindo no cemit
rio S
o Batista, no Rio. O governador Marcello Alencar esteve presente, mas n
o houve homenagens oficiais ao ator, considerado um dos mais importantes do Brasil. Afastado da TV h
um ano,
poca em que contraiu o mal de Alzheimer, o ator foi apa-rentemente esquecido pelo p
-blico que tanto o aplaudiu no passado.
Se tivesse morrido em 1971, quando interpretava o bicheiro Tuc
o na novela Bandeira 2, teria sido mais reverenciado. Na
poca, centenas de f
s fo-ram
quadra da escola de samba
Primeira_AE
samba Imperatriz Leopoldinen-se, onde a cena do vel
rio do personagem foi gravada. "Acabou correndo um boato de que fora eu quem morrera e mais de 3 mil pessoas se junta-ram para velar meu corpo", contou Paulo Gracindo h
dois anos, em depoimento
revista Caras.
"Ele estava afastado da mem
-ria do grande p
blico", consta-tou o diretor de TV Walter Avancini, que o dirigiu na no-vela Gabriela.
Durante a manh
o vel
rio foi restrito aos parentes e amigos, mas, no in
cio da tarde foi aberto para o p
blico. Apenas antigos
antigos f
s do ator estiveram al
, como a dona de casa Ve-neranda de Mello, que lembrou emocionada do dia em que co-nheceu Gracindo, durante as grava
es da novela Bandeira 2, em 1971. "Eles filmavam perto da minha casa", contou. "Uma vez, o Paulo Gracindo perdeu as chaves do carro e eu o ajudei a encontr
-las". Outra antiga admiradora do ator, a professora Maria Guio-mar Diniz, lembrou-se dos tempos em que ia
dio Na-cional assistir aos programas de audit
rio conduzidos por Paulo Gracindo.
A aus
ncia de homenagens oficiais
oficiais a Paulo Gracindo re-voltou amigos do ator que acompanharam o enterro. Para eles, a presen
a do governador Marcello Alencar no vel
rio n
o foi suficiente. "O Brasil trata muito mal seus artistas", afirmou o ator Othon Bastos, citando uma frase de Tom Jo-bim. "Ele deveria ter sido vela-do no Teatro Municipal", de-fendeu Bastos. "L
, o povo o reverenciaria", emendou o dra-maturgo Dias Gomes.
O ator e diretor Paulo Jos
, que dirigiu Paulo Gracindo em sua
ltima apari
o na TV, na miniss
rie Agosto, discordou dos colegas. Segundo ele, a fa-m
dfsfdsfsf
lia optou por pouca divulga-
o para evitar que a "home-nagem se transformasse em tumulto". Todos acreditam, entretanto, que os personagens interpretados por Gracindo fi-car
o para sempre na mem
ria do p
blico. "Os personagens que criava tinham a s
ntese da identidade brasileira e ele via-jou pelo mundo levando esta identidade", contou Avancini. "Ele
inesquec
vel", concluiu Paulo Jos
Museu do Ipiranga
mostra revista editada
em 1900
Ronaldo Albanese, S
o Paulo, 04/09 (AE) - As comemora-
es do centen
rio do Museu Paulista, mais conhecido ainda pelo antigo nome de Museu do Ipiranga, prometem agitar a ci-dade nos pr
ximos dias. Um dos destaques da programa
o de amanh
a inaugura
o da mostra do
nico exemplar pro-duzido da Revista Industrial, uma obra editada especialmen-te para representar o Brasil na Exposi
o Universal de Paris, em 1900 - evento que reuniu os pa
ses do mundo industriali-zado
zado da
poca, durou 7 meses e recebeu cerca de 40 mil visi-tantes.
A exposi
o ser
aberta para convidados
s 19 horas pelo reitor da Universidade de S
o Paulo (USP), Fl
vio Fava de Moraes, e pelo presidente da Federa
o das Ind
strias do Estado de S
o Paulo (Fiesp), Carlos Eduardo Moreira Fer-reira. At
o dia 17 o p
blico poder
apreciar, mediante um ingresso de R$ 1,00, o magn
fi-co trabalho de restaura
o realizado pelos profissionais do museu durante oito meses.
o 15 pranchas que trazem 15 das 85 p
ginas originais dessa
xxxs%
dessa obra rara confeccionada artesanalmente pelo arquiteto franc
s Jules Martin, autor tamb
m do projeto do Viaduto do Ch
, no Centro.
o poder
amos guardar essa j
ia para poucos", diz Jos
Se-basti
o Witter, diretor do mu-seu. Segundo ele, o pretexto das comemora
es do cente-n
rio da institui
o fez com que a revista viesse a p
blico. "A exposi
o de um documen-to t
o valioso quanto esse
uma
tima maneira de a comu-nidade conhecer ainda melhor a sua hist
ria."
A obra, guardada na biblioteca do museu desde 1901, n
revela
revela alguns aspectos do coti-diano dos 80 mil habitantes da cidade no final do s
culo 19, como tamb
uma id
ia de um Pa
s que acabava de aban-donar o sistema escravagista e que se modificava sensivel-mente com a chegada em massa de m
o-de-obra imi-grante.
A revista cont
ncios institucionais de algumas das mais importantes ind
strias e casas comerciais de S
o Paulo daquele per
odo, reunidos em uma esp
cie de
lbum, com capa de couro de porco, mon-tado
o por Martin. H
fo-tografias, aquarelas, postais e documentos
documentos impressos.
De acordo com Witter, a revis-ta traz um pouco da diversida-de de atividades que dava ori-gem
vida empresarial de S
o Paulo. Al
m de fotos panor
-micas de locais como o Largo S
o Bento, a Avenida Paulista e pr
dios como o que sediou a antiga Escola Polit
cnica, a re-vista mostra tamb
m cerca de 60 an
ncios de empresas. Es-t
o ali, por exemplo, curiosas pe
as publicit
rias da Compa-nhia de Cerveja e Gelo An-tarctica, do Moinho Matarazzo e de Banque Fran
aise du Br
sil (BFB).
Como no in
cio do s
culo o Brasil
Brasil n
o participava oficial-mente da exposi
o, idealizada para projetar os pa
ses e suas empresas no cen
rio interna-cional, a Revista Industrial acabou se transformando na
nica forma de a emergente ind
stria paulista de ent
o se ver representada no evento. A mostra que inaugura amanh
resultado da parceria entre Museu Paulista e Fiesp. Al
m da edi
o de um
lbum com a reprodu
o das pranchas esco-lhidas, a federa
o de in-d
strias est
empenhada em apoiar o museu participando ativamente das reformas de infra-estrutura urgentes para o seu
seu bom funcionamento.
Faust
o quer fazer
programa jornal
stico
na TV
Darci Higobassi, S
o Paulo, 05/09, (AE) - Aos 45 anos, o paulistano Fausto Silva n
o tem do que se queixar. Rico e famoso, h
sete anos ele co-manda o "Doming
o do Faus-t
o", programa l
der de audi
n-cia em seu hor
rio, desbancan-do um antigo campe
o, o "Sil-vio Santos". Um p
blico equi-valente, no m
nimo,
popula-
o da Argentina (3O milh
es de pessoas), assiste religiosa-mente ao seu programa nas tardes
tardes de domingo. O titular do "Doming
o" est
numa posi
o privilegiada, com contrato assi-nado at
Uma recente pesquisa enco-mendada ao Instituto Gallup, para uso interno da emissora, revela por que a Globo fez quest
o de assinar um contrato de cinco anos com o apresen-tador (o normal, na empresa,
o artista assinar por um a dois anos): os telespectadores ado-ram Faust
o, com a sua irreve-r
ncia e o seu jeito divertido que animam as horas em que ele aparece na "telinha" mais disputada pelos patrocinadores.
"Espont
neo", "criativo", "n
puxa-saco",w
kldkjljdkljkdl
puxa-saco", "faz brincadeira at
com o patr
o" e "fala a lin-guagem que o povo entende" foram alguns coment
rios de pessoas entrevistadas na rua pelo Gallup, para falar sobre Faust
o. Com o sucesso que faz e o trabalho reconhecido a todo momento pelos f
s que lhe pedem aut
grafo, Faust
o, aparentemente, n
o teria mais nada a fazer, a n
o ser manter o seu ritmo e continuar fatu-rando alto. Mas, por mais surpreendente que isso possa parecer, Faust
o tem outros planos quando o seu contrato com a Globo chegar ao fim.
"Acho que n
o vou ficar fa-zendo
zendo muito tempo esse tipo de programa. Estou consciente do que venho fazendo. At
98, te-nho contrato para fazer esse trabalho. Mas depois disso, pretendo fazer outro tipo de coisa. Entre os meus planos, est
um retorno ao jornalismo ou fazer outro programa de te-levis
o, mais voltado para o la-do jornal
stico", avalia o apre-sentador, que at
84 era rep
r-ter de esportes de jornal e r
-dio e exercitava o jornalismo em programas como o "Balan-c
", na Excelsior. Faust
o in-forma que l
cinco a seis jor-nais por dia, al
m das revistas semanais, para continuar atua-lizado.
lizado. Recusou convites para escrever colunas para tr
s grandes jornais. "N
tem-po: se fizer para um, tenho que fazer para todos", argumenta.
AE - Como a televis
o entrou em sua vida?
Faust
o - Em 82, depois de ter feito duas Copas do Mundo, com quase dez anos de Esta-d
o e trabalhando em r
dio desde 65, eu estava a fim de comprar uma r
dio no interior, de um amigo, Aldo de Mauro. A vida
mesmo interessante. Como o neg
cio com a r
dio n
o deu certo, acabei sendo convidado para fazer o "Bom Dia, S
o Paulo", aquele jornal da
da Globo que come
s qua-tro horas da manh
. O sujeito precisa chegar bem-humorado nesse hor
rio, saindo
s oito. Se quiser, pode montar uma padaria porque o seu dia acaba
s oito da manh
. Mas foi uma grande experi
ncia para mim. O programa mudou a minha vi-da radicalmente.
AE - Depois veio o "Balanc
Faust
o - Depois do "Bom Dia, S
o Paulo", fui convidado para fazer o "Balanc
", um progra-ma de r
dio feito por cinco ou seis jornalistas no est
dio. Eu levei o programa para o audit
-rio, com o Tat
, o Escova e a Lucimara Parisi. A partir da
, a minha
minha vida mudou. Fiquei mais distante do jornalismo e mais pr
ximo da
rea de show. Com o convite do Goulart de Andrade para fazer umas re-portagens no programa dele e em seguida, fazer o "Perdidos na noite",
que fui me distan-ciando totalmente.Em janeiro de 84, quando comecei a fazer o "Perdidos", pedi licen
a de todos os empregos, at
julho. A
, quando fui para a Record, com o "Perdidos", parei com tudo. Senti que deveria encarar de vez essa nova profiss
o. Se n
o tivesse uma estrutura de fam
lia legal, eu teria quebrado a cara. Deixei de ser um sujei-to
to casado para ser um sujeito solteiro. Mudei de jornalista para artista. Fui morar sozinho pela primeira vez. Ent
o, tudo isso bagun
ou muito. Foi im-portante eu ter parado. Encer-rei uma etapa da minha vida e comecei outra.
AE - Voc
esperava chegar a uma situa
o de tanto prest
-gio?
Faust
o - N
o esperava, muito menos trabalhar na Globo. S
fazia brincadeira em cima da Globo, s
goza
o. Ent
o, virei artista por acaso. O que mais me ajudou no trabalho foi o fa-to de ter sido jornalista. Eu n
o preciso trabalhar com fichas. Na
Na hora de fazer uma entre-vista, j
tenho os macetes para isso. Quando vou fazer uma chamada ou anunciar uma a-tra
o no programa, j
sei co-mo falar. Nenhuma outra pro-fiss
pessoa tanto tra-quejo, jogo de cintura como o jornalismo, tanto de r
dio como de jornal.
Um ajuda o outro: o r
dio o ajuda a ser mais r
pido no ra-cioc
nio, a improvisar; o jornal obriga o profissional a aprimo-rar o texto. S
para dar uma id
ia: no tempo em que traba-lhava em r
dio, e cobria um jo-go de futebol em Votuporanga, jogaram uma melancia nas mi-nhas
nhas costas. Mesmo assim, continuei a entrevista. J
tomei choque no microfone e assim por diante.
AE - Onde mais o jornalismo o ajudou?
Faust
o - A li
o mais impor-tante, que me faz ser mais gra-to ao jornalismo,
que, atrav
s dessa profiss
o, pude ver o se-guinte: que entre a gl
ria e o fracasso, a diferen
ni-ma; que entre voc
ser o arti-lheiro do Fant
stico e ser o maior perna de pau, basta um jogo a mais.
s vezes, o cara
dolo no domingo, na segunda ele quebra a perna e sai de ce-na. Para mim, essas constata-
es serviram principalmente para ter os p
s no ch
o, sempre. Nada de pensar que, por ser artista, estar na televi-s
o, com fama, essa coisa, o resto n
o importa. Acho legal, curto. Se eu n
o gostasse dis-so, iria ser guarda-noturno, mas n
o vivo em fun
o disso. Como jornalista, tive contato com o pol
tico que subiu e des-ceu; com o empres
rio que es-teve em alta e depois caiu; com o esportista que passou pela mesma situa
o, enfim, vi a roda gigante que
a vida. Ent
o, no meu caso, que sa
de uma profiss
o para outra,
a hora de n
o me empolgar com os
"neo.sbk" , "tbkmm.
enterBook
enterBook
neo.sbk
tbkmm.sbk
O Interativa n
6 - Base
cursor
Arial
System
Arial
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Times New Roman
Times New Roman
D:\NEO7\WESLEY\
TBKWidgets
C:\NEO6\
Arial
diret
Arial
Times New Roman
arial
NEO 7 - Artes
F:\NEO7\
C:\NEO7\SCRIPTS\
Times New Roman
Times New Roman
Times New Roman
WingDings
TBKWidgets
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Wingdings
Times New Roman
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acessa p
gina anterior
controle
:PHYSSIZE
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NDICE
buttonDownLista
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ARTES
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WESLEY
galeria
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passo
wesley
wesley influ
ncias
wesley anos 60
wesley helic
ptero
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wesley 1
Artigo 2
Artigo N
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Artigo N
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as econ
Brasil
Artigos
rtigos
passo
SCI-FI
BRASIL
MUNDO
ESPORTE
CINE V
ARTES
LIVROS
ESTILO
GASTRONOMIA
TURISMO
MOTOR
ESPORTE
COMPUTADOR
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MARKETPLACE
passo
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gina 18 / 175007
CancelaP
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bUpCancelaP
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bUpMudaP
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bUpMudaP
LRFNP
lista
8, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57
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keyChar
leaveRecordField
LRFNP
keyChar
lista
fechaRevista
Deseja realmente fechar??
FechaSim
B"FechaN
bUpNavegadorOff
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leavebutton
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leavebutton
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leavebutton
FechaN
"FechaRevista"
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AJUDA COMPLETA
USANDO A AJUDA
REAS SENS
VEIS NAS P
GINAS
HIPERTEXTO
CONES ESPECIAIS
VIRANDO AS P
GINAS
ABRINDO O NAVEGADOR
ACESSANDO AS SE
ES DA REVISTA
ACESSANDO OS ARTIGOS DESTA SE
ACESSANDO AS P
GINAS DESTE ARTIGO
GALERIA
USANDO O HIST
ATIVANDO OU DESATIVANDO O SOM
DEFININDO OP
FECHANDO A REVISTAAAA
l+:PHYSSIZE
h,:PHYSSIZE
waveOff
waveOn
digitalizadoooooos
midiOff
sintetizado
midiOn
narra
bUpNarra
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abrir
novas fotos.ionado
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FechaM
-- a linha abaixo deve ser eliminada se n
o desejar passar pelo preto
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Sacessada
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FechaM
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-- a linha a seguir deve ser alterada em fun
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-- para slide-
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gmensagem
abre slide-show
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abre slide-show sobre o ambiente "Helic
ptero" s, literatura multim
dia, cartas
AcertaControle loc
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fecha navegador
wesley
:PHYSSIZE
textocapa
texto
Cacilda Teixeira da Costa
fotos e v
deos: acervo da autora
Wesley Duke Lee interrompeu seu processo de realiza
o dos grandes ambientes, mas a saga do Templ
rio, a procura do feminino, da significa
o do que
ser artista, as refer
ncias aos objetos cotidianos e
s complexas rela
es humanas continuam a se desenrolar, sob outras formas. , "Kiva" e outros, mas somente em 1990 volta a constru
-las na instala
o que apresentou na Bienal de Veneza, a "Fortaleza de Arkadim". De seu centro, o cavaleiro Ark observa o mundo, representado nas imagens impressas em xerox . em xerox .
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mouseEnter
mouseLeave
textocapa
texto
Cacilda Teixeira da Costa
fotos e v
deos: acervo da autora
Wesley Duke Lee interrompeu seu processo de realiza
o dos grandes ambientes, mas a saga do Templ
rio, a procura do feminino, da significa
o do que
ser artista, as refer
ncias aos objetos cotidianos e
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es humanas continuam a se desenrolar, sob outras formas. , "Kiva" e outros, mas somente em 1990 volta a constru
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o que apresentou na Bienal de Veneza, a "Fortaleza de Arkadim". De seu centro, o cavaleiro Ark observa o mundo, representado nas imagens impressas em xerox . em xerox .
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mouseLeave
Cacilda Teixeira da Costa
diretora do Museu de Arte Moderna de S
o Paulo..
wesley
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repetemidi
seguesom
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inicio
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wesley influ
ncias
TextoP
gina
ScrollAcima
ScrollAbaixo
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0,100,0
0,0,0
ScrollAbaixo
ScrollAcima
TextoP
:PHYSSIZE
cio de percurso
textoP
Entre as influ
ncias mais marcantes de seu per
odo formativo, depois de Klee e de Toulouse Lautrec, encontra-se Duchamp cuja obra "descobriu" em Nova York, nos tempos de estudante, Karl Plattner a quem considera o seu mestre, al
m de Schiele e Klimt, no sentido da eleg
ncia e beleza da linha.
Entretanto, sempre redimen-sionou todas essas influ
ncias em uma maneira muito particular de encarar o mundo, a que chama de "Realismo M
gico" 2.
Pode-se afirmar que o percurso da arte de Wesley
claramente uma evoca
ria, tanto coletiva como individual. O estudo formal, a medita
o sobre a hist
ria da arte e absor
o de id
ias, tanto nos EUA quanto na Europa, sempre s
o acompanhados por uma reelabora
o particular. O artista faz uma aproxima
o muito sua da tradi
o e dialoga com o que v
a partir de sua experi
ncia pessoal.
As s
ries "Templ
rio" (1957), "Ligas" (1960) e "Chefe" (dos anos 60), tratam da forma
o de um mundo pr
prio, da cosmologia do poder e da integra
o do feminino, numa abordagem dos principais mist
rios da exist
ncia humana: o sagrado, a sexualidade e a morte.
No "Templ
rio", vagamente inspirado pelo Pr
ncipe Valente das hist
rias em quadrinhos, conta a saga auto-referencial do cavaleiro Ark e seus companheiros, num sentido m
tico e introspectivo. Perdido no espa
o e no tempo, o her
i dos castelos e cidadelas medievais chega
nossa
poca e sofre choques que o levam
morte por assassinato.
drinhos, conta a saga auto-referencial do cavaleiro Ark e seus companheiros, num sentido m
tico e introspectivo. Perdido no espa
o e no tempo, o her
i dos castelos e cidadelas medievas chega
nossa
poca e sofre choques que o levam
morte por assassinato.
"realismo"
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mouseLeave
mouseEnter
realismo
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realismo
ScrollAbaixo
bUpScrollAbaixo
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buttonUp
bUpScrollAbaixo
ScrollAcima
bUpScrollAcima
buttonUp
buttonUp
9mbUpScrollAcima
realismo
Nele, sintetiza sua vis
o da arte e da vida, incorporando a inf
ncia como alicerce da produ
o art
stica (per
odo em que se forma o imagin
rio que o adulto ir
elaborar), o princ
pio er
tico da cria
o e o olhar sempre novo, para reconhecer o sentido das coisas.
SlideShow
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FechaM
-- a linha a seguir deve ser alterada em fun
ztipo
zgatilho:
-- para slide-
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buttonUp
buttonDown
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FechaM
*buttonUpSlideShow
arkss.shw
mensagem
abre slide-show da s
rie 'Templ
wesley
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repetemidi
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wesley anos 60
TextoP
gina
ScrollAcima
corDesativo
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corDesativo
corAtivo
ScrollAbaixo
ScrollAcima
TextoP
seguesom
repetemidi
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wesley
Agiro
:PHYSSIZE
experimenta
esssssssssssssssss
textoP
Na s
rie do "Chefe", enfoca o poder e nas "Ligas", "Correias" e "Zona" (1969), sobretudo atrav
s do desenho, procura reconstruir o feminino e seus atributos. Num processo dif
cil, o artista tenta, de in
cio timidamente, recriar o corpo da mulher aos poucos, em fragmentos, come
ando pelo p
bis, em "Ode Er
tica a Lydia". Esses desenhos, na
poca, eram considerados at
pornogr
ficos e Wesley teve dificuldades para exp
-los. Desafiador e inquieto, reage com humor e provoca um happening 2 no Jo
o Sebasti
o Bar, em 1963, o primeiro do Brasil.
A irrita
o com a falta de reconhecimento somada
procura de integrar o corpo e o comportamento do observador como objetos art
sticos, preocupa
pria da arte daquele momento, leva naturalmente ao happening.
Fora do ambiente das artes, e como meio de sobreviv
ncia, projeta uma s
rie de estandes para feiras industriais nos quais, ao trabalhar o espa
o e os novos materiais que surgiam, come
am a germinar id
ias que se desenvolvem mais tarde, em trabalhos ambientais, nos quais busca unir a pr
tica de designer ao trabalho expressivo.
A partir de 1963, entra em um per
odo de atividade quase explosiva, participando de v
rios acontecimentos e sendo mesmo o elemento prot
ico de muitos deles, como a cria
o do movimento do "Realismo M
gico", a participa
o nas exposi
es da Jovem Arte Contempor
nea, do MAC/USP, o grupo Phases, a Bienal de T
quio (1965) e a Galeria Rex 2.
Na pintura de Wesley, evidenciou-se um rompimento formal com seu mestre Plattner e a febril explora
o de todos os caminhos, t
cnicas e meios 2 que pudessem levar
melhor percep
o de um sentido total da exist
ncia.
Aos poucos, concebe quadros sonoros, fora das molduras e da parede, chegando ao ambiente e
instala
o. Mas, derivados da pintura, no in
cio ainda estavam estreitamente ligados a ela, constituindo amplia
es, tor
es ou proje
es das telas, at
cerca de 1969, quando ent
o utiliza tudo: elementos mec
nicos, eletr
nicos, vegetais e luminosos.
Em desenho e pintura, continua realizando um n
mero significativo de obras, mas a pesquisa b
sica desse momento desenvolve-se na constru
o de ambientes.
Em 1968, constr
i o "Retrato de Assis Chateaubriand", no qual, articulado
tela, h
um mecanismo que permite a movimenta
o de duas formas humanas recortadas em acr
lico sobre uma m
quina de escrever (a arma de Chateaubriand) que pode penetr
-las ou feri-las. Entretanto, o espectador pode tamb
m manipular 2 a posi
o dessas formas, de maneira que suas sombras sobre o retrato modifiquem a imagem pintada e o fa
am rir, ficar s
rio, transformar-se em um ser alado ou tir
-lo da luz.
O "Helic
ptero", terminado em 1969, apresenta-se como uma m
quina, em que Wesley integra experi
ncia espacial e pict
rica. Seu objetivo, diz ,
induzir o espectador-participante a voar mentalmente e viajar para dentro de si mesmo. Inclui espelhos e um circuito fechado de TV que instigam e facilitam esse v
o interior. A pintura sobre o painel circular simboliza o consciente e o disco que gira, o inconsciente. Alterados, deveriam gerar os sonhos e as ilus
ito fechado de TV que instigam e facilitam esse v
o interior. A pintura sobre o painel circular simboliza o consciente e o disco que gira, o inconsciente. Alterados, deveriam gerar os sonhos e as ilus
O "Helic
ptero", terminado em 1969, apresenta-se como uma m
quina, em que Wesley integra experi
ncia espacial e pict
rica. Seu objetivo, diz ,
induzir o espectador-participante a voar mentalmente e viajar para dentro de si mesmo. Inclui espelhos e um circuito fechado de TV que instigam e facilitam esse v
o interior. A pintura sobre o painel circular simboliza o consciente e o disco que gira, o inconsciente. Alterados, deveriam gerar os sonhos e as ilus
el Duchamp de que "O artista
apenas um aspecto do processo criativo. O espectador, com sua rea
o ativa, completa o ciclo".
O "Helic
ptero", terminado em 1969, apresenta-se como uma m
quina, em que Wesley integra experi
ncia espacial e pict
rica. Seu objetivo, diz ,
induzir o espectador-participante a voar mentalmente e viajar para dentro de si mesmo. Inclui espelhos e um circuito fechado de TV que instigam e facilitam esse v
o interior. A pintura sobre o painel circular simboliza o consciente e o disco que gira, o inconsciente. Alterados, deveriam gerar os sonhos e as ilus
iclo".
O "Helic
ptero", terminado em 1969, apresenta-se como uma m
quina, em que Wesley integra experi
ncia espacial e pict
rica. Seu objetivo, diz ,
induzir o espectador-participante a voar mentalmente e viajar para dentro de si mesmo. Inclui espelhos e um circuito fechado de TV que instigam e facilitam esse v
o interior. A pintura sobre o painel circular simboliza o consciente e o disco que gira, o inconsciente. Alterados, deveriam gerar os sonhos e as ilus
as um aspecto do processo criativo. O espectador, com sua rea
o ativa, completa o ciclo".
O "Helic
ptero", terminado em 1969, apresenta-se como uma m
quina, em que Wesley integra experi
ncia espacial e pict
rica. Seu objetivo, diz ,
induzir o espectador-participante a voar mentalmente e viajar para dentro de si mesmo. Inclui espelhos e um circuito fechado de TV que instigam e facilitam esse v
o interior. A pintura sobre o painel circular simboliza o consciente e o disco que gira, o inconsciente. Alterados, deveriam gerar os sonhos e as ilus
"happening"
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mouseLeave
mouseEnter
happening
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happening
"rex"
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cnica"
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cnica
mouseLeave
cnica
"manipular"
mouseEnter
mouseLeave
mouseEnter
manipular
mouseLeave
manipular
happening
Reagia assim porque tinha muito definida para si a dignidade de seu trabalho e o limite entre o er
tico e o pornogr
fico. A subst
ncia expressiva das formas criadas por Wesley
insepar
vel da beleza e de uma aproxima
o amorosa e sens
vel, tanto da mulher quanto do espelho e suas diferentes figura
es. Como diz Octavio Paz :"O erotismo pertence ao dom
nio do imagin
rio, como a festa, a representa
o, o rito". Precisamente, talvez por ser t
o ritualista, chega em alguns momentos de suas dimens
s fronteiras da transgress
o. Mas n
o da pornografia.
Esta, fundada em junho de 1966, foi a tentativa de formar uma cooperativa em que os artistas, al
m de terem um lugar para expor, poderiam tamb
m gerir seu pr
prio neg
cio. Nela se sucederam diversas exposi
es de vanguarda, apresenta
o de artistas novos, de filmes experimentais, confer
ncias (inclusive de Fl
vio de Carvalho) e deu-se a publica
o de um jornal, o "Rex Time", que teve cinco n
meros. Depois de um ano, a galeria foi fechada por estar
beira da fal
ncia....
cnica
Foi o momento da pesquisa da cor e de novos materiais, mas tamb
m da an
lise, das drogas, das "viagens" de lis
rgico que n
influ
ram em sua obra nesse momento como permaneceram como um tra
o peculiar. Continuava a procurar meios de excitar a participa
o das pessoas e queria fazer quadros que fossem ao mesmo tempo uma experi
ncia espacial e pict
rica. Pretendia que o p
blico, ao se colocar diante das obras, visse a si pr
prio como parte integrante de cada objeto..
manipular
Existe, portanto, participa
o ativa no processo, dentro do conceito de Marcel Duchamp de que "o artista
apenas um aspecto do processo criativo; o espectador, com sua rea
o ativa, completa o ciclo"..........................
SlideShow
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FechaM
-- a linha a seguir deve ser alterada em fun
ztipo
zgatilho:
-- para slide-
buttonUpSlideShow
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Imagem
buttonDown
buttonUp
buttonDown
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FechaM
*buttonUpSlideShow
|-l-shw
zona.shw
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abre slide-show da s
rie "Zona"
slideShow2
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FechaM
-- a linha a seguir deve ser alterada em fun
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-- para slide-
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Imagem
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buttonUp
buttonDown
buttonUp
FechaM
*buttonUpSlideShow
wmisc.shw
26mensagem
abre slide-show
;x<t"
ScrollAbaixo
bUpScrollAbaixo
buttonUp
buttonUp
bUpScrollAbaixo
<corativo
60,50,100
<cordesativo
0,50.1875,0
ScrollAcima
bUpScrollAcima
buttonUp
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9mbUpScrollAcima
=corativo
60,50,100
=cordesativo
0,50.1875,0
`>b@|
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FechaM
-- a linha a seguir deve ser alterada em fun
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$ideo no video player:
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buttonUp
FechaM
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ptero
TextoP
gina
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corAtivo
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corDesativo
corAtivo
ScrollAbaixo
ScrollAcima
TextoP
:PHYSSIZE
o helic
pteroo
textoP
Em fevereiro de 1969, Wesley foi convidado pelo Los Angeles County Museum of Art para participar do projeto "Art & Technology". Apresentou um projeto: "A C
psula do Nascimento" 2, que seria, de acordo com suas palavras, "a continua
o do
Helic
ptero
, aprofundando a id
ia de que se voc
puder provocar uma completa regress
o no tempo de uma pessoa, ela ficar
iluminada a respeito de sua origem e de seus principais problemas, tomando completa consci
ncia de si mesma, seu ambiente, seu tempo".
Devido
falta de fundos e
pouca assist
ncia do museu, a execu
o, desde o in
cio, foi problem
tica. Depois de 11 meses de trabalho, Wesley voltou ao Brasil, deixando a "C
psula" para ser terminada pela equipe do museu. Isso n
o foi feito e o trabalho perdeu-se.
Na mesma
poca o "Helic
ptero", exposto em T
quio em 1969, ficou desde esse ano at
fevereiro de 1980 retido na alf
ndega de Santos, por raz
es burocr
ticas. De certa forma, a impossibilidade de recuper
-lo refor
ou o sentimento de que tudo estava "contra". Isso explicaria a interrup
o das m
quinas e ambientes 2.
o podendo realiz
-los, retorna ao Brasil e
pintura. Nela, come
a a detectar, na trama entre as pessoas que pinta, uma rela
o com suas mitologias particulares, de car
ter afetivo, assim como uma rela
o destas com figuras mitol
gicas gregas. Quanto
s obras ambientais, continuou realizando projetos como "Vitriol" e "Kiva", mas s
em 1990 volta a constru
-las na instala
o que apresentou na Bienal de Veneza: a "Fortaleza de Arkadim". De seu centro, o cavaleiro Ark observa o mundo, representado em imagens impressas em xerox. ||
representado nas imagens impressas em xerox .
pessoas que pinta, uma rela
o com suas mitologias particulares, de car
ter afetivo, assim como uma rela
o destas com figuras mitol
gicas gregas.
"capsula"
mouseEnter
mouseLeave
mouseEnter
capsula
mouseLeave
capsula
"maquinas"
mouseEnter
mouseLeave
mouseEnter
maquinas
mouseLeave
maquinas
ScrollAbaixo
bUpScrollAbaixo
buttonUp
buttonUp
bUpScrollAbaixo
cordesativo
0,50.1875,0
corativo
60,50,100
ScrollAcima
bUpScrollAcima
buttonUp
buttonUp
9mbUpScrollAcima
cordesativo
0,50.1875,0
corativo
60,50,100
capsula
A "C
psula"
um cubo de acr
lico com paredes duplas, sem nenhuma pintura. Pelas paredes, l
quidos coloridos, impulsionados por bombas, deveriam borbulhar; faces aluminizadas funcionariam como espelhos; cheiros seriam acionados por bombas de aerossol. Parecia complicad
ssima, mas era simples do ponto de vista mec
nico.
maquinas
Wesley j
tinha projetos finalizados para uma s
rie de outros grandes trabalhos, como "The private box of Jutte" e "Sa
da"..."""""""""""""""""""""""""""
SlideShow
objectfrompoint(
FechaM
-- a linha a seguir deve ser alterada em fun
ztipo
zgatilho:
-- para slide-
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%imagem:
Imagem
buttonDown
buttonUp
buttonDown
buttonUp
FechaM
*buttonUpSlideShow
helic.shw
mensagem
abre slide-show sobre o ambiente "Helic
ptero"
wesley
wesley.mid
repetemidi
seguesom
Wesley influ
ncias
Wesley anos 60
Wesley helic
ptero
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gAnt
buttonUp
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mensagem
acessa p
gina anterior
controle
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buttonDownLista
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NDICE
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buttonDownLista
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ARTESjs sdflkks dssdfkj
galeria
bUpGaleria
buttonUp
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bUpGaleria
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bUpSom
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ajuda
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ajuda
fecha
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bUpFechaRevista
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passo
gina 1
gina 2
gina N
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s-guerrae ideologia na Segunda Guerra
A Guerra Fria
Shindo Remmei -- os japoneses no p
s-guerra
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Participa
o americana na Segunda Guerra Mundial
Decifrando os enigmas
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Mito e ideologia na Segunda Guerra Mundial
Geopol
tica do p
s-guerra
A guerra tecnol
No fogo cruzado
A Opera
A trama do tempo
Aspectos da conjuntura econ
mica da Am
rica Latina no p
s-guerra
O anti-semitismo no nazismo
O planejamento da paz
A problem
tica do desenvolvimento no p
s-guerraoli Iokoivimento no p
s-guerra
Zilda M
rcia Gricoli IokoiiZilda M
rcia Gricoli Iokoi
rcia Gricoli Iokoiia Gricoli Iokoiia Gricoli IokoiZilda M
Zeffirelli vai dirigir festas de fim de ano do Rio
o da Luz
tombada
Juiz intima Zeffirelli para explicar gastos
Zeffireli diz que tem contrato com a Prefeitura
Costinha
enterrado no S
o Batista
Carnaval j
tem contrato de transmiss
Corpo de Henriqueta Brieba
velado no Rio
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Brasil poder
receber exposi
o de Matisse
Caixa em est
tua guarda antiguidades
MIS comemora 30 anos com Muro da Fama
Mostra de Mir
come
a a ser montada no Rio
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Diretor do Oficina dep
e na Pol
Exposi
o de Mir
come
a dia 12, no Rio
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o Paulo
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lia ter
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MAM ser
reaberto com Panorama da Arte
a de Aleijadinho
transferida para museu
o vai virar centro de artes pl
sticas no Rioooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooticas no Riooooooooooooooooooooooooooooooooooootro de artes pl
sticas no Rioooooooooooooooooooooo artes pl
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nLinhas
ScrollAcima
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nLinhas
"help_ae"
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tocaWave "motor_vw.wav"
esperaWave
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jtocaWave
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posmen
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"wesley"
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wesley
mensagem
leva para artigo sobre artes pl
sticas
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Cacilda Teixeira da Costa nos leva a uma viagem pela obra do artista pl
stico Wesley Duke Lee
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